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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Informativo ÂMI 193 11/2017

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PALAVRA DE DEUS (Mt 25,31-46)

"31.Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 32.Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33.Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34.Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35.porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36.nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37.Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38.Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39.Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40.Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41.Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42.Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43.era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. 44.Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45.E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46.E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna."
Bíblia Ave Maria


CRISTO REI (BENTO XVI, 23/11/2008)
Queridos irmãos e irmãs!
Celebramos hoje, último domingo do ano litúrgico, a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Sabemos dos Evangelhos que Jesus rejeitou o título de rei quando ele tinha o significado político, à maneira dos "chefes das nações" (cf. Mt 20, 24). Ao contrário, durante a sua paixão, ele reivindicou uma singular realeza diante de Pilatos, o qual o interrogou explicitamente: "Tu és rei?", e Jesus respondeu: "Tu o dizes, eu sou rei" (Jo 18, 37); mas pouco antes tinha declarado: "o meu reino não é deste mundo" (Jo 18, 36). De fato, a realeza de Cristo é revelação e atuação da realeza de Deus Pai, o qual governa todas as coisas com amor e com justiça. O Pai confiou ao Filho a missão de dar aos homens a vida eterna até ao sacrifício supremo, e ao mesmo tempo conferiu-lhe o poder de os julgar, a partir do momento que se fez Filho do homem, em tudo semelhante a nós (cf. Jo 5, 21-22.26-27).
O Evangelho de hoje insiste precisamente sobre a realeza universal de Cristo juiz, com a maravilhosa parábola do juízo final, que São Mateus colocou imediatamente antes da narração da Paixão (25, 31-46). As imagens são simples, a linguagem é popular, mas a mensagem é extremamente importante: é a verdade sobre o nosso destino último e sobre o critério com o qual seremos avaliados. "Tive fome e deste-me de comer. Tive sede e deste-me de beber. Era forasteiro e recolheste-me" (Mt 25, 35) e assim por diante. Quem não conhece esta página? Faz parte da nossa civilização. Marcou a história dos povos de cultura cristã: a hierarquia de valores, as instituições, as numerosas obras benéficas e sociais. De fato, o reino de Cristo não é deste mundo, mas realiza todo o bem que, graças a Deus, existe no homem e na história. Se pomos em prática o amor ao nosso próximo, segundo a mensagem evangélica, então fazemos espaço para o senhorio de Deus, e o seu reino realiza-se no meio de nós. Se ao contrário, cada um pensa só nos próprios interesses, o mundo vai inevitavelmente em ruínas.
Queridos amigos o reino de Deus não é uma questão de honras e de aparências mas, como escreve São Paulo, é "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14, 17). Ao Senhor está a peito o nosso bem, ou seja, que cada homem tenha vida, e que especialmente os seus filhos mais "pequeninos" possam aceder ao banquete que ele preparou para todos. Por isso, não sabe o que fazer com aquelas formas hipócritas de quem diz "Senhor, Senhor" e depois descuida os seus mandamentos (cf. Mt 7, 21). No seu reino eterno, Deus acolhe quantos se esforçam todos os dias para pôr em prática a sua Palavra. Por isso a Virgem Maria, a mais humilde de todas as criaturas, é a maior aos seus olhos e está sentada como Rainha à direita de Cristo-Rei. Queremos recomendar-nos à sua celeste intercessão mais uma vez com confiança filial, para poder realizar a nossa missão cristã no mundo.
Fonte: w2.vatican.va

"Salvator Mundi”, Leonardo Da Vinci (1452-1517)
Ato de consagração do gênero humano a Jesus Cristo Rei
Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sobre nós que humildemente estamos prostrados na vossa presença, os vossos olhares. Nós somos e queremos ser vossos; e a fim de podermos viver mais intimamente unidos a vós, cada um de nós se consagra, espontaneamente, neste dia, ao vosso sacratíssimo Coração. Muitos há que nunca vos conheceram; muitos, desprezando os vossos mandamentos, vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração. Senhor, sede rei não somente dos fiéis, que nunca de vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos, que vos abandonaram; fazei que estes tornem, quanto antes, à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome. Sede rei dos que vivem iludidos no erro, ou separados de vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que, em breve, haja um só rebanho e um só pastor. Senhor, conservai incólume a vossa Igreja, e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que, de um pólo a outro do mundo ressoe uma só voz: louvado seja o coração divino, que nos trouxe a salvação; honra e glória a ele, por todos os séculos. Amém.
Fonte: Manual das Indulgências – Penitenciária Apostólica.

PROTOMÁRTIRES DO BRASIL (CANONIZADOS EM 15/10/2017 PELO PAPA FRANCISCO)
Dia 15, na Praça de São Pedro, repleta de fiéis, o papa Francisco canonizouos primeiros mártires do Brasil, os Protomártires do México – considerados os primeiros mártires do continente americano -, além do sacerdote espanhol Faustino Míguez, fundador do Instituto Calasanzio e do Frade Menor Capuchinho italiano Angelo d’Acri.
Os Protomártires do Brasil
A evangelização no Rio Grande do Norte foi iniciada em 1597 por missionários jesuítas e sacerdotes diocesanos, originários do reino católico de Portugal. Nas décadas seguintes, a chegada dos holandeses, de religião calvinista, provocou a restrição da liberdade de culto para os católicos que, a partir daquele momento, foram perseguidos. É neste contexto que se verifica o martírio dos Beatos, em dois episódios distintos.
O primeiro acontece em 16/6/1645, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú. Decorria a Missa dominical celebrada pelo pároco, Padre André de Soveral, quando um grupo de soldados holandeses, com índios ao seu séquito, fez irrupção no lugar sagrado e massacrou os féis inermes.
O segundo episódio remonta a 3 de outubro do mesmo ano. Terrorizados pelo sucedido, os católicos de Natal procuraram pôr-se a salvo em abrigos improvisados, mas em vão. Feitos prisioneiros, juntamente com o seu pároco, o Padre Ambrósio Francisco Ferro, foram levados para perto de Uruaçu, onde os esperavam soldados holandeses e cerca de duzentos índios, cheios de aversão contra os católicos. Os féis e o seu pároco foram horrivelmente torturados e deixados morrer entre bárbaras mutilações.
Do numeroso grupo de féis assassinados, conseguiu-se identificar com certeza apenas trinta. São eles: P. André de Soveral e Domingos Carvalho, mortos em Cunhaú; P. Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira, Antônio Vilela, o jovem, e sua filha, José do Porto, Francisco de Bastos, Diogo Pereira, João Lostão Navarro, Antônio Vilela Cid, Estêvão Machado de Miranda e duas filhas, Vicente de Souza Pereira, Francisco Mendes Pereira, João da Silveira, Simão Correia, Antônio Baracho, João Martins e sete companheiros, Manuel Rodrigues Moura e sua esposa, uma filha de Francisco Dias, o jovem, mortos em Uruaçu.
Fonte: http://br.radiovaticana.va


Beatificado Pe. JOÃO SCHIAVO (Caxias do Sul, 28/10/2017)
O sacerdote, da Congregação dos Josefinos de Murialdo, nasceu na Itália, em Sant’Urbano de Montecchio Maggiore, no dia 8 de julho de 1903 e desde criança desejava ser padre. Entrou na Congregação dos Josefinos de Murialdo e, em 1919, fez sua primeira Profissão Religiosa. No dia 10 de julho de 1927, com 24 anos, foi ordenado sacerdote. Quatro anos depois, realizando seu desejo de ser missionário e seguindo a ordem da obediência, partiu para o Brasil, chegando em Jaguarão (RS), no dia 05 de setembro de 1931 e de lá, poucas semanas depois para Caxias do Sul (RS), mais especificamente em Ana Rech para se dedicar a animação e formação dos candidatos para a Congregação dos Josefinos de Murialdo.
Desde que chegou em solo brasileiro, Padre João desenvolveu uma intensa atividade vocacional e foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina no Brasil. Viveu sua vocação e missão sobretudo na Região de Caxias do Sul: em Ana Rech, foi animador dos seminaristas e noviços, professor, iniciador e diretor da Escola Normal Rural Murialdo; em Galópolis, foi diretor da Escola e pároco; em 1941, fundou o Seminário Josefino de Fazenda Souza, interior de Caxias do Sul, sendo o primeiro diretor dessa obra que marcaria sucessivas gerações de jovens. 
Fundou diversas obras em favor das crianças e jovens pobres: Abrigo de Menores São José, em Caxias do Sul; Obra Social Educacional, em Porto Alegre (Partenon e no Morro da Cruz, respectivamente); Abrigo de Menores em Pelotas e Rio Grande (RS); Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá (SC). Foi o primeiro Superior dos Josefinos da então Vice-Província no Brasil de 1937 a 1946 e Provincial de 1947 a 1956. A ele se deve o desenvolvimento das Obras Josefinas, o reconhecimento oficial das escolas e a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros.
Após um período de discernimento, em consonância com o fundador das Irmãs Murialdinas de São Jose Padre Luigi Casaril, no dia 09 de maio de 1954, Pe. João Schiavo iniciou, em Fazenda Souza, Caxias do Sul, o primeiro grupo das Irmãs Murialdinas de São José, no Brasil. Em 1957 fundou em Fazenda Souza, a Escola Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas, onde atuou como diretor e professor. 
Em fevereiro de 1956 deixou o cargo de Superior Provincial, mas continuou prestando serviço à sua Congregação e dedicando-se às Irmãs Murialdinas. Padre João Schiavo, cuja saúde há tempo estava debilitada, adoeceu gravemente no final de novembro de 1966 e faleceu dia 27 de janeiro de 1967, com fama de santo. 
Desde então, sua sepultura, atualmente no interior de uma capela que leva o seu nome, em Fazenda Souza, é local de orações e peregrinações. Ali, todo o dia 27, às 16 horas, é celebrada missa em sua memória. Por sua intercessão são atribuídas muitas graças e a fama de santidade estende-se até mesmo para fora do Brasil, com relatos de graças alcançadas na Argentina (Mendoza) e outras nações onde atuam os Josefinos e as Murialdinas.
Algumas de suas frases:
“A devoção a Nossa Senhora consiste em amá-la com ternura, invocá-la com confiança e imitá-la com perseverança”.
“Vive tua vida de alegre confiança em Nosso Senhor. Ele sabe tudo; Ele vê tudo; Ele tudo dispõe! ” 
 “Deus nos dá tempo e vida; não os desperdicemos, pois são tesouros dos quais deveremos, um dia, dar contas”.



Causada beatificação do Pe. JOÃO SCHIAVO
A intercessão de padre Schiavo em um caso de cura, confirmado em dezembro de 2016 pelo Vaticano, ocorreu em 1997, em Caxias do Sul. Em outubro daquele ano, Juvelino Carra foi encaminhado para uma cirurgia de emergência, com aguda dor intestinal. Ao chegar no hospital, o médico Ademir Cadore constatou que se tratava de uma trombose que envolveu todo o intestino delgado, quadro aparentemente irreversível. Decidiu-se por desistir da cirurgia, fechar o abdômen e encaminhar o paciente à UTI, para que tivesse acompanhamento até a morte iminente. Ao receber a notícia de que nada poderia ser feito, a esposa de Juvelino, Lourdes, agarrou com força um santinho de João Schiavo e orou para que o padre intercedesse pela saúde do marido.
Aos poucos, Juvelino Carra passou a dar sinais de melhora na UTI, sob olhares incrédulos. Em sete dias, teve alta do hospital, sem apresentar qualquer seqüela do problema no intestino.Mais de uma década depois, a família Carra e a equipe médica foram entrevistadas por um grupo de sete autoridades em Medicina do Vaticano, que constatou a veracidade das informações, atestou a saúde de Juvelino e assim deu continuidade ao rito de beatificação. 
Fonte: www.josefinosdemurialdo.com.br



SANTOS E BEATOS DO BRASIL



Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Amábile Lúcia Visintainer).

Filha de NapoleoneVisintainer (Wiesenteiner) e Anna Pianezzer, nasce numa família de poucas posses que em 1875 emigrou para o Brasil como muitos outros tiroleses italianos oriundos do atual Trentino(Tirolo Italiano), estabelecendo-se na localidade catarinense de Nova Trento.

Desde muito cedo, atuante nos serviços religiosos da sua paróquia, emite os votos em 1895 e torna-se Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Amábile dá início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição,na atual Irmandade Santa Casa de Bragança Paulista, . Em 1903 deixa Nova Trento e, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, ocupa-se de crianças órfãs e de ex-escravos abandonados.

Sofreu muitas injustiças e incompreensões por parte de co-irmãs e até de seu bispo diocesano. Destituída do cargo de superiora da Congregação que ela mesma fundou, a partir de 1918 passa a ter uma vida muito reservada, dedicando-se à oração e à vida contemplativa. Em 1938 já demonstrava sérios problemas de saúde causados pela diabetes até que lhe foi amputado o braço direito. Modelo de resignação e de humildade, passou os últimos meses de sua vida cega, vindo a falecer em 9 de julho de 1942.

Em 18 de Outubro de 1991 foi beatificada pelo Papa João Paulo II por ocasião da sua visita a Florianópolis. Foi por fim canonizada em 19 de maio de 2002 pelo mesmo Papa, recebendo oficialmente o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. É considerada a primeira santa brasileira, mesmo não tendo nascido no Brasil.




Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão, ou São Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade brasileiro.
Não se sabe ao certo o dia do seu nascimento e local exato de batismo, supõe-se que tenha sido batizado na Matriz de Santo Antonio em Guaratinguetá, mas os registros de batismo da igreja deste período estão desaparecidos.

Foi um religioso franciscano exemplar, sacerdote santo, apóstolo incansável em toda a região do vale do Paraíba. Gozava de grande respeito popular e fama de santidade. Também era conhecido por ser "milagreiro" e pelas famosas "pílulas de Frei Galvão" (pequenos pedacinhos de papel, enrolados e abençoados, nos quais havia uma frase: "Depois do parto, ó Maria, Virgem permaneceste"), com as quais o povo alcançava muitas graças e curas.

Foi realmente uma das figuras religiosas mais conhecidas do Brasil. Frei Galvão foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, tornando-se o primeiro santo nascido no Brasil.




São José de Anchieta, conhecido como Padre Anchieta, nasceu em 1534, nas Ilhas Canárias, pertencente à Espanha. Membro da Companhia de Jesus, Jesuítas, veio para o Brasil em 1553, junto com outros padres que se opunham à reforma religiosa na Europa. Dedicou-se a catequizar os índios brasileiros e, para isso, foi viver no meio deles. Era dotado de extraordinários carismas e dons. Em 1554, por ordem do padre Manuel da Nóbrega começou a construir o Colégio de São Paulo, que daria origem à cidade de São Paulo. Morreu em 1597, e seu cortejo foi acompanhado por mais de 3.000 índios. Em 1980, foi beatificado pelo papa João Paulo II. Foi declarado santo pelo papa Francisco em 03 de abril de 2014. O Papa Francisco, por considera-lo de santidade comprovada e irrefutável, dispensou-o do segundo milagre para a sua canonização.




Irmã Dulce
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Nasceu em Salvador (1914-1992). Passou a vida ajudando os mais pobres e os necessitados. Aos 18 anos, recebeu o diploma de professora e entrou para a Congregação da Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, do Convento de São Cristóvão, em Sergipe. Voltou a Salvador, onde trabalhou como enfermeira voluntária e professora de Geografia, mas, sem vocação para lecionar, dedicou-se ao trabalho social nas ruas. Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz pelo então presidente José Sarney. Morreu em 1992, de causas naturais. À semelhança da Beata Teresa de Calcutá, já gozava, em vida, da veneração pública e fama de santidade. Em 2000, recebeu do papa São João Paulo II o título de Serva de Deus e, em 2011, foi beatificada.






Nhá Chica, a leiga Francisca Paula de Jesus (1810-1895)

Nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João Del Rei (MG). Se mudou para Baependi aos oito anos e levou uma vida de religiosidade e dedicação aos pobres, o que lhe conferiu o título de "mãe dos pobres". A comissão em prol de sua beatificação começou em 1989. Em 1991, ela passou a ser considerada serva de Deus, a primeira nomeação do processo de canonização. A cura da doença de coração de uma devota, o que permitiu sua beatificação, em 2013.




O padre Manuel Gómez González, da Espanha, e o coroinha Adílio Daronch, nascido em Dona Francisca (RS), foram amarrados em árvores e fuzilados por anticlericais (maçonaria) em 1924. A história de sua vida e a glória de seu martírio já foram escritos no presente blog. Foram beatificados em 2007. São exemplos de fidelidade ao Cristo e à sua Igreja. Seus corpos, encontrados dias depois de mortos, conservavam-se ainda frescos e o sangue derramado em estado líquido.




A catarinense Albertina Berkenbrok, jovem muito católica, boa filha e modelo de pureza e vida cristã, (1919-1931) nasceu em Imaruí (SC) e morreu ao ser degolada durante uma tentativa de estupro. O assassino era um empregado do pai da menina. Sua fama de santidade se espalhou rapidamente e ela passou a ser considerada mártir, o que dispensa o registro de milagres junto a fiéis para que alguém seja beatificado. Foi beatificada em 2007.





Irmã Lindalva Justo de Oliveira

Nasceu em 1953 em Sítio Malhada da Areia, zona pobre do Rio Grande do Norte. Em 1986, começou a frequentar o movimento vocacional das Filhas de Caridade, que ajudava a população carente da cidade. Em 1991, foi enviada para servir quarenta idosos de um asilo em Salvador. Autêntica filha de São Vicente de Paulo, servia aos pobres e enfermos com alegria e desvelo. Em 1993, foi assassinada por um homem que se apaixonou por ela no asilo. Irmã Lindalva foi beatificada em 2007.




Beato Francisco de Paula Victor nasceu em 1827, em Campanha (MG). Era filho de escrava, mas não foi criado como propriedade, pois sua madrinha, dona da fazenda onde vivia, era abolicionista. Cresceu muito pobre e exerceu desde cedo a humildade. Ordenado padre aos 24 anos, fundou o Colégio Sagrada Família de Três Pontas (MG), onde foi professor e diretor por 30 anos. Morreu em 1905, aos 78 anos.





Madre Maria Teodora Voiron nasceu em 1835, em Chambéry, na França, onde entrou para o noviciado da Congregação das Irmãs de São José e ajudou as vítimas do Cólera. Veio para o Brasil em 1859, estabelecendo-se em Itu (SP), onde foi madre superiora com apenas 24 anos. Dedicou-se à educação e trabalhou na abertura do colégio do Patrocínio, primeiro colégio de irmãs para meninas e moças do Estado. Também abriu uma escola gratuita para as meninas escravas e cuidou da formação religiosa de escravas adultas. Morreu em 1925, aos 90 anos. Em 1989, foi declarada venerável e, em 2011, Beata.




Maria Assunta Marchetti, irmã do padre Giuseppe Marchetti, nasceu em Lombrici de Camaiore, na Itália, em 1871. Em 1895, veio ajudar seu irmão em sua missão no Brasil para cuidar de órfãos de imigrantes italianos e de doentes. Prodigalizou-se na caridade e no amor para com os sofredores, sendo verdadeira mãe e anjo para eles.
Um grave ferimento na perna, durante o atendimento a um enfermo, levou-a à morte, em 1948. Foi beatificada em 2014, na Catedral de São Paulo.




Humberto van Lieshout, mais tarde conhecido como Padre Eustáquio, nasceu no dia 3 de novembro de 1890, em AarleRixtel, na Holanda. Em 1913, ingressou na Congregação dos Sagrados Corações e, no dia 10 de agosto de 1919, foi ordenado sacerdote. Foi Mestre de Noviços, vigário paroquial, cuidando de famílias belgas que, em l914, tiveram que deixar a Pátria por causa da invasão alemã.

Foi enviado como missionário,em 1924, na Espanha e, no ano seguinte, no Rio de Janeiro, Brasil. Em 1925, assumiu, com outros missionários, a pastoral do Santuário da Abadia de Água Suja e outras paróquias de Diocese de Uberaba, e atendimento a outras comunidades. Em 26 de março de 1926, foi nomeado Reitor do Santuário Nossa Senhora da Abadia e Conselheiro da Congregação dos Sagrados Corações no Brasil.


Em suas orientações e curas físicas, Padre Eustáquio falava da disposição de Deus de curar a pessoa integralmente. Indicava medicamentos. Servia-se de folhas e raízes e muitos procuravam sua ajuda. De Romaria, foi transferido para Poá - São Paulo. Por causa do aglomerado de pessoas que o procuravam e pelo transtorno, foi enviado à cidade de Araguari, onde se comunicava quase só com seu amigo Padre Gil. Em 12 de fevereiro passou a coordenar a paróruia de Ibiá. E, no dia 7 do mesmo ano, o encontramos na Capital mineira, na Paróquia de Cristo Rei.

O povo afluía pedindo bênçãos e curas. Em 9 de setembro de 1942, Juscelino Kubitscheck, então Prefeito da Capital, beneficiado por milagre de Padre Eustáquio, doou um terreno, onde foi construída a Igreja dos Sagrados Corações, cuja pedra fundamental foi benzida por Dom Cabral. Padre Eustáquio assim se expressou: "Não verei o fim da guerra. Comecei a igreja, mas não a terminarei".


Em 23 de agosto, após celebrar a missa - durante o retiro que pregava às alunas do Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Belo Horizonte - sentiu-se desfalecer. O diagnóstico do médicos acusou um tipo de tifo causado por uma picada de carapato. Padre Eustáquio tinha certeza de que não iria sobreviver. Chamava pelo Padre Gil. Enquanto aguardava, renovou os votos religiosos. E, ante a emoção dos presentes, repetiu a fórmula da profissão religiosa; e, renovou os votos de Pobreza, Castidade e Obediência, como irmão da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. Depois disse aos irmãos: "Graças a Deus, estou pronto! Mas, como demora o Padre Gil!". Até que dia 30 de agosto, Padre Gil conseguiu chegar. Assim que o viu, Padre Eustáquio conseguiu erguer-se do leito com grande esforço, e disse: "Padre Gil, graças a Deus!" E desfaleceu para sempre.


Belo Horizonte amanheceu de luto, e a Imprensa noticiava seu falecimento. Após sua morte, constatou-se que um devoto foi curado de um câncer. O relato consta no processo de beatificação, iniciado em 1997. E outros milagres se sucederam.

Padre Eustáquio dizia que sua vocação era "amar e fazer amar a Deus". Após o reconhecimento de sua vida e de seus milagres, por parte da Santa Sé, Padre Eustáquio foi beatificado em Belo Horizonte, Brasil, pelo Cardeal José Saraiva Martins, a 15 de junho do ano 2006.




Mariano de La Mata, sacerdote agostiniano espanhol ordenado em 1930, chegou ao Brasil em 1931 e foi superior da vice-Província Agostiniana do Brasil. A partir de 1961, viveu no Colégio-Paróquia Santo Agostinho, em São Paulo, como professor e diretor espiritual. Tinha um jardim no terraço do Colégio e era conhecido por conversar com as plantas, que considerava "uma exaltação da beleza da criação". Era também muito conhecido no Hospital do Câncer, em São Paulo, onde visitava os doentes. Morreu em 1983, muito querido e venerado pelos paroquianos, com fama de santidade, e foi beatificado em 2006.


Giovani Carvalho Mendes - http://www.santosebeatoscatolicos.com



Novíssimos do Homem
Morte do Justo
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Morte do Pecador
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Ó Cristão que isto lês, olha que existe um Deus!
... uma alma! ... uma eternidade! ...

LEMBRA-TE
de teus novíssimos:
MORTE... JUÍZO... INFERNO... PARAÍSO...





Zachary King, ex-satanista resgatado pela intercessão de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

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Zachary King é o nome do ex-satanista que chegou a ser sacerdote de uma seita satânica, onde praticou centenas de abortos rituais, e tornou-se mais tarde um dos homens mais poderosos dentro do satanismo.

Assim como todos nós, Zachary tem uma história, e a sua história não começou no satanismo. Muito pelo contrário! Ele nasceu num lar cristão. Seus pais eram da igreja batista, porém, não freqüentavam a igreja; mas ele e o irmão eram levados para a igreja. Seu pai levava-os a várias denominações protestantes para que eles aprendessem sobre a fé, menos para a Igreja Católica, uma vez que, segundo a concepção do pai de Zachary, todos os católicos iriam para o inferno e, por isso, tanto fazia saber o que era ou não - apesar da curiosidade do pequeno Zachary em conhecer mais sobre os católicos, principalmente depois de ter recebido um abraço de uma freira na rua.

Professar uma fé e não praticá-la pode ter sido uma das brechas para que o demônio agisse em sua vida. Uma vez que a Sagrada Escritura diz "o meu povo se perde por falta de conhecimento" (Os.4,6). Ainda na infância, na escola, começou a brincar com alguns jogos satânicas - hoje as pessoas brincam com isso e acham normal, que não tem nada de demais, e se falamos algo... Ah, somo caretas, fanáticos, etc. -. Seu pai, porém, assim como o reverendo da igreja batista, disseram que magia não era real; Zachary, no entanto, começava a fazer magias para ganhar dinheiro, provando que era real e seu pai e o reverendo estavam errados.

Começou a se envolver com o ocultismo cada vez mais. Sofreu abuso sexual aos 11 anos, entrou numa seita satânica aos 12, se envolveu com drogas, sexo desregrado, etc. Aos 13 anos vendeu a alma para o demônio. Chegou a ser sacerdote de uma uma igreja satânica nos EUA, onde praticou 146 abortos rituais; ou seja, ofereciam a vida da criança como sacrifício a satanás. Em algumas declarações, ele conta que o que ouvia nestes rituais dentro das clínicas de aborto era a frase "meu corpo, minhas regras". Agora vocês sabem de onde é inspirado este brado das feministas; brado infernal, de quem em pleno consentimento ou na ignorância, serve ao inferno.

Um homem escravo de satanás, completamente mergulhado na escuridão, estaria fadado ao inferno. Bom, esta é a sentença daqueles que não conhecem a Misericórdia de Jesus e nem a poderosa intercessão da Santíssima Virgem Maria.

Zachary relata que após viver 12 anos neste seita, completamente destruído pelo pecado, pela escravidão do inimigo, sentia um enorme vazio em seu ser. Nada lhe preenchia. Ele tinha status, era poderoso, fazia feitiços para gente famosa, astros do Rock (Rock é satânico sim!), usava drogas, enfim, mas existia um vazio enorme. Mas, como havia vendido a alma pro diabo, e estava mergulhado até o pescoço naquela seita, ele sabia que seu destino provável era morrer naturalmente, ser assassinado ou tentar suicídio. Porém, a Misericórdia de Deus agiu.

Ele estava casado há algum tempo. Sua mulher também era envolvida com ocultismo. Ele estava afastado da seita, mas o diabo ainda o escravizava. Ele trabalhava em uma loja de jóias, e então, com toda certeza, recebeu a cliente mais importante da vida dele. Uma mulher fez uma boa compra; ele ficou feliz com a comissão que ganharia. Aquela mulher, então, lhe diz: "Nossa Senhora está te chamando para o Seu exército!" Abre a bolsa e lhe diz que tem algo para Zachary. Ela pega uma Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças e lhe diz que esta medalha é poderosa. Zachary, satanista, orgulhoso, zomba dizendo que aquela medalhinha não tinha poder algum. Decide pegar aquela medalha para zombar daquela mulher. Porém, algo de extraordinário aconteceu. Após pegar naquela pequenina medalha de Nossa Senhora das Graças, Zachary relata ter sentido uma grande força, uma paz não sentida antes. Ele disse que a loja desapareceu e ouvia aquela mulher que lhe deu a medalha contar toda a sua vida: você praticou abortos, e isso é do demônio; você fazia feitiços, e isto é do demônio; etc. Deixando Zachary impressionado. De repente, então, Maria Santíssima aparece para ele, pegou em sua mão, sorriu, virou-lhe devagar, e mostrou-lhe Jesus Misericórdia que, com Seus raios, o atingiam. E ali ele soube que não havia vendido sua alma para o diabo, porque não podia vender algo que não era dele, pois, na verdade, Jesus Cristo era seu Senhor e seu salvador. Descobriu que o Catolicismo era verdade, e que o ocultismo que ele vivia era uma grande mentira. E Nossa Senhora lhe disse que seu trabalho era acabar com o aborto.

Daí, então, aquela mulher, um padre, e algumas outras pessoas o ajudaram a tornar-se um verdadeiro católico. E aquele homem que era escravo do demônio, tornou-se visível fruto da Misericórdia de Jesus. Afinal, a Palavra de Deus vai dizer: "Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19,10)


Para ouvir o impactante testemunho de Zachary King, acesse o seguinte link e assista pelo Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=khbPWiuWfeM&t=5508s
Fonte:www.andersoncarlosbezerra.com



NOTA DE REPÚDIO – CNBB NE1
Nós, bispos do Regional CNBB NE1-Ceará, reunidos em Conselho Episcopal Regional, manifestamos a nossa indignação e repúdio diante do escárnio público contra os nossos símbolos mais sagrados (Crucifixo, hóstia, imagem da Padroeira do Brasil) e contra valores fundamentais da vida humana. Ataques violentos e explícitos à família e à religião cristã têm sido feitos através de espetáculos de péssima qualidade que visam à apologia de práticas de sexualidade pervertida e anormal.
A Igreja não prega nem defende discriminação ou preconceito de qualquer natureza. Mas, comprometida com a verdade, defende e promove os valores humanos e cristãos, cumprindo assim, as exigências do Evangelho de Cristo.
Seríamos ingênuos ao pensar que esses últimos episódios (Exposição Queermuseu no Santander Cultural em Porto Alegre – RS, o artista nu que rala a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante ‘perfomance’, em Brasília), dada à sua natureza e à evidência dos seus objetivos, não são apenas verdadeiros crimes de vilipêndio, o que já seria muito grave, pois o próprio Código penal os tipifica assim (Artigo 208). Trata-se de um verdadeiro projeto estrutural, profundo e nefasto, de desmonte dos nossos mais preciosos valores humanos e cristãos, através da banalização do matrimônio, da ideologia de gênero, da legalização do aborto, da liberação das drogas, da relativização dos valores morais nascidos do Evangelho e ensinados pelo Magistério da Igreja.
Por isso, denunciamos e repudiamos:
O “ataque explícito” aos valores humanos e cristãos da imensa maioria do povo brasileiro. Pois em nome de uma “liberdade” de imprensa, cultural, intelectual, artística impõe o desejo de uma minoria a toda uma coletividade.
O incentivo, patrocínio, promoção e “doutrinação” em massa, realizada diuturnamente em novelas, programas de “entretenimento” e da imposição ilegal, por órgãos governamentais e organizações não-governamentais, muitas destas de âmbito internacional;
A colonização ideológica, como alerta o Santo Padre, o papa Francisco: “Na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina, na Africa, em alguns países da Ásia, existem verdadeiras colonizações ideológicas. E uma delas – digo-a claramente por nome e sobrenome” – é a ideologia de gênero (gender). Hoje às crianças às crianças -, na escola, ensina-se isto. O sexo, cada um pode escolhê-lo. E por que ensinam isto? Porque os livros são os das pessoas e instituições que lhes dão dinheiro”(Discurso aos Bispos da Polônia, 27.08.2015).
Portanto, convocamos todos os cristãos e pessoas de boa vontade a resistirem e protestarem contra todas as formas de destruição dos valores cristãos e da família, fazendo chegar a expressão do seu repúdio e indignação aos patrocinadores de tais campanhas e aos meios de comunicação que as veiculam.
Acreditamos numa sociedade justa e fraterna, possível apenas no compromisso com a vida, e vida em plenitude (Jo 10,10).
Que Deus nos fortaleça nessa árdua tarefa e a Querida Mãe Aparecida continue a interceder por todos nós.
Fortaleza, 18 de outubro de 2017



BISPOS NIGERIANOS TESTEMUNHAM RECENTE “MILAGRE DO SOL”
Exatamente 100 anos após o grande “milagre do sol” em Fátima, testemunhado por milhares de pessoas, os bispos nigerianos testemunharam:
“A história se repetiu na cidade de Benim, na Nigéria, durante o Congresso Nacional Mariano. Como aconteceu há 100 anos em Fátima, Portugal, ocorreu novamente em 13 de outubro de 2017. Que grande milagre da nossa Mãe Maria, Nossa Senhora de Fátima!”
Várias pessoas compartilharam vídeos no YouTube com imagens do “milagre do sol”.
Ivan (comunidade âmi)




O PURGATÓRIO

Nosso Senhor se refere ao purgatório como a uma prisão quando diz: "Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo." (Mt5,25-26).
As almas que lá se encontram são purificadas através do sofrimento até que inteiramente puras possam finalmente entrar o Reino dos Céus.
Podemos oferecer-lhes nossas orações, principalmente intenções de missa e indulgências plenárias.

S. Margarida Maria Alacoque (+1690) narra em sua Autobiografia:

«Estando eu diante do Ssmo. Sacramento, no dia da festa do mesmo, uma pessoa toda recoberta de fogo, de repente se me apresentou. O mísero estado em que, conforme me declarou, ela se achava no purgatório, fez-me derramar abundantes lágrimas. Disse-me que era a alma do religioso beneditino que ouvira minha confissão outrora e me mandara receber a S. Comunhão. Em recompensa disto, Deus lhe permitira dirigir-se a mim para que eu lhe proporcionasse alívio em suas penas. Pediu-me tudo que eu pudesse fazer e sofrer durante três meses... Por fim, ao cabo dos três meses, vi-o cheio de alegria e de glória; ia gozar da felicidade eterna e, agradecendo-me, disse-me que me tomaria em tutela na presença de Deus».
Ivan (comunidade âmi) 

 


Mensagem do Papa Francisco aos brasileiros pelos 300 anos de Aparecida

Querido povo brasileiro
Queridos devotos de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil
Minha saudação e minha bênção especial para todos vocês que estão vivendo em Cristo Jesus o Ano Mariano do Jubileu dos 300 anos do encontro da Imagem da Virgem Mãe Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul.
Em 2013, na ocasião de minha primeira viagem apostólica internacional, tive a alegria e a graça de estar no Santuário de Aparecida e rezar aos pés de Nossa Senhora, confiando-lhe o meu pontificado e lembrando o povo brasileiro com a acolhida tão calorosa, que vem do seu abraço e coração generoso. Naquela ocasião, inclusive, manifestei meu desejo de estar com vocês no ano jubilar; mas a vida de um Papa não é fácil. Por isso, quis nomear o Cardeal Giovanni Battista Re como Delegado Pontifício para as celebrações do dia 12 de outubro. Confiei a ele a missão de garantir assim a presença do Papa entre vocês!
Ainda que não esteja fisicamente presente, quero entretanto, por meio da Rede Aparecida de Comunicação, manifestar meu carinho por este povo querido, devoto da Mãe de Jesus. O que deixo aqui são simples palavras, mas desejo que vocês as recebam como um fraterno abraço nesse momento de festa.
Em Aparecida – e repito aqui as palavras que proferi em 2013 no altar do Santuário Nacional – aprendemos a conservar a esperança, a deixar-nos surpreender por Deus e a viver na alegria. Esperança, querido povo brasileiro, é a virtude que deve permear os corações dos que creem, sobretudo, quando ao nosso redor as situações de desespero parecem querer nos desanimar. Não se deixem vencer pelo desânimo. Não se deixem vencer pelo desânimo. Confiem em Deus, confiem na intercessão de nossa Mãe Aparecida. No Santuário de Aparecida e em cada coração devoto de Maria podemos tocar a esperança que se concretiza na vivência da espiritualidade, na generosidade, na solidariedade, na perseverança, na fraternidade, na alegria que, a sua vez, são valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.
Em 1717, quando foi retirada das águas pelas mãos daqueles pescadores, a Virgem Mãe Aparecida já os inspirou a confiar em Deus que sempre nos surpreende. Peixes em abundância, graça derramada de modo concreto na vida dos que estavam temerosos diante dos poderes estabelecidos. Deus os surpreendeu. Pois. Aquele que nos criou com amor infinito, nos surpreende sempre! Deus nos surpreende sempre!
Nesse Jubileu festivo em que comemoramos os 300 anos, daquela surpresa de Deus, somos convidados a sermos alegres e agradecidos. “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl4,4). E que essa alegria que irradia dos seus corações transborde e alcance cada canto do Brasil, especialmente as periferias geográficas, sociais e existenciais que tanto anseiam por uma gota de esperança. O singelo sorriso de Maria, que conseguimos vislumbrar em sua imagem, seja fonte do sorriso de cada um de vocês diante das dificuldades da vida. O cristão jamais pode ser pessimista! O cristão jamais pode ser pessimista!
Por fim, agradeço ao povo brasileiro pelas orações que diariamente me oferecem, especialmente durante as celebrações da Santa Missa. Rezem pelo Papa e tenham certeza de que o Papa sempre reza por vocês. Juntos, de perto ou de longe, formamos a Igreja, Povo de Deus.  Cada vez que colaboramos, ainda que de maneira simples e discreta, com o anúncio do Evangelho, tornamo-nos, assim como Maria, um verdadeiro discípulo e missionário. E, o Brasil, hoje, necessita de homens e mulheres que, cheios de esperança e firmes na fé, deem testemunho de que o amor, manifestado na solidariedade e na partilha, é mais forte e luminoso que as trevas do egoísmo e da corrupção.
Com saudades do Brasil, com saudades do Brasil, concedo-lhes a Bênção Apostólica, pedindo a Nossa Senhora Aparecida que interceda por todos nós!
Assim seja.






“Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte.”



O espiritismo nega 40 verdades essenciais da doutrina cristã; ensina reencarnação; afirma a aparição dos espíritos do além, evocados pelos médiuns, e ensina muitas outras heresias opostas à doutrina cristã, negando principalmente o poder salvador de Jesus Cristo.






A reencarnação, pregada pelo espiritismo, é a mais diabólica tentação, contrária à clara doutrina bíblica e a toda moral cristã. O espírita pode zombar da justiça de Deus, cometendo os piores crimes, iludindo-se que depois de várias encarnações conseguirá um lugar no céu, ao de São Francisco, de Hitler e Stalin.






Falando mesmo de Santos, de caridade, de oração e boas obras, o espiritismo segue apenas as orientações de seu codificador, Allan Kardec, que no seu livro de Médiuns, recomenda iludir os cristãos aceitando no começo sua convicções para depois pouco a pouco lhas tirar.

Já o famoso escritor do espiritismo no Brasil, Dr. Carlos Imbassahy, escreve claramente; “Nem a Bíblia prova (para nós) coisa alguma … O espiritismo não é um ramo do cristianismo, como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras (Sagradas)… A nossa base é o ensino dos espíritos. Daí o nome espiritismo.” (À margem do espiritismo, pág.219).

Daí vale para os cristãos a advertência de Jesus: “Cuidai-vos dos falsos profetas que se apresentam em pele de ovelha, mas por dentro são lobos vorazes.”(Mt 7,15).

O que diz a Bíblia sobre as práticas espíritas?

Lemos em Dt 18,9-14: “Não se achará no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor.”

Lev 20,6-27: “Se uma pessoa recorrer aos espíritas, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo.” “Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte.”

Nas sessões espíritas, há realmente contatos com os espíritos do além?

RESPOSTA: Não! Eis um de muito exemplos. Uma senhora nascida na Argentina, mas residente, há anos em Curitiba, narra o seguinte:

“Faz alguns anos morreu minha filha. Os espíritas me procuraram, prometendo-me que me poriam em comunicação com ela. Eu, aflitíssima como estava, aceitei e fui à sessão. Quando o chefe dos trabalhos me anunciou a presença dela, comecei, é claro, a falar em espanhol, língua essa que, em casa, nos era mais familiar. Mas para meu grande desapontamento, minha filha havia esquecido o espanhol e somente sabia falar em português. Minha decepção cresceu de ponto, atingindo o clímax, quando pedi que ela me dissesse, para maior garantia de identificação, o apelido que ela tinha em casa. Até seu próprio apelido ela havia esquecido. Isto era demais. Levantei-me indignada, lançando em rosto dos responsáveis pela sessão, essa verdadeira palhaçada que estavam cometendo comigo. Em conseqüência disso, não quero nem falar em Espiritismo.”

A revista norte-americana , “Womans Companion”, para experimentar a veracidade ou mentira dos médiuns espíritas, inventou uma história sobre um tal soldado George Bertlett de 27 anos, falecido na invasão de Okinawa, que deixou a viúva, Bárbara, com dois filhos e 5.000 dólares.

Agora os repórteres desta revista, disfarçados, perguntaram a 20 diferentes médiuns espíritas, em nome da viúva Bárbara: O que devia fazer com os 5.000 dólares; e se devia casar-se novamente, com um funcionário do banco e ir morar em Nova York.

As respostas dos médiuns eram todas diferentes, às vezes contraditórias e fantásticas. Mas nenhum médium declarou: “Não consigo comunicar-se com o espírito de seu marido, porque este não existe, nem a inventada viúva Bárbara!” - E só esta resposta teria sido a verdadeira!

Para quem quiser aprofundar o conhecimento do espiritismo procurem os livros de Edvino A. Friderichs: “Onde os Espíritos baixam”, e “Casas Mal-assombradas”.

Fonte: “Respostas da Bíblia às acusações dos “crentes” contra a Igreja Católica”, Pe. Vicente, SVERDI





Intercessão dos santos
A oração aos santos é o contrário da evocação dos mortos, pois os santos estão vivos! Além disso, não exigimos sua manifestação através de evocações, pelo contrário, suplicamos sua intercessão seguindo seus exemplos.
Sabemos que os santos, com exceção de Jesus e de Maria, neste mundo também tiveram pecados, embora muitos deles não tenham cometido nenhum pecado grave. Mas no céu eles são completamente santos e por isso sua intercessão tem grande valor, pois "Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem lhe presta culto e faz a sua vontade."(Jo 9,31)
Quando veneramos aos santos, no fundo, estamos louvando a ação de Deus por meio dos santos, afinal eles não se santificaram por si próprios, foi Deus quem os santificou. Eles apenas se abriram à graça divina para que o Senhor pudesse operar neles conforme as passagens bíblicas: “não podeis dar frutos se não permanecerdes em mim” (Jo 15,4) e “Eu vivo, mas já não sou eu; É Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
O Pe. Vicente (SVERDI) no livro citado no artigo anterior esclarece:
A própria Bíblia aplica o título de "mediador" também a Moisés (Dt 5,5):"Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós". E São Paulo, na mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e os homens, indica também mediadores "secundários" (I Tm 2,1-5): "Recomenda que se façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens..." Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros.
Alguns "crentes" admitem que os vivos podem interceder em favor dos outros. Negam, porém, esta possibilidade aos falecidos, mesmo à Virgem Maria e aos Santos. Eis, o que lhes responde a Bíblia:
Em II Mac 15,12-15 lemos: "Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)... orava de mãos estendidas por todo o povo judaico...Onias apontando para ele, disse: "Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias (falecido!), profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa".
Se, pois, Moisés e Timóteo em vida, e Onias e Jeremias depois da morte, como ainda muitas pessoas na Bíblia, rezam a Deus e são mediadores entre Ele e o povo, quem poderá proibir esta intercessão à Virgem Maria e aos Santos? Por isso, desde os primeiros séculos, os fiéis cristãos rezavam: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte".
Portanto, as palavras de São Paulo: "Há um só mediador entre Deus e homens, Jesus Cristo, Homem", a tradição apostólica as entendia desta maneira: Jesus Cristo é o único Mediador (primeiro) que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna, pela sua vida, morte e ressurreição. Só ele pode nos dar dos seus méritos, sem recorrer a nenhum outro mediador. Enquanto a Virgem Maria e os Santos intercedem por nós pecadores,como mediadores secundários, por meio de Jesus, recorrendo a seus méritos e sua mediação. Por isso, cada oração litúrgica termina: "Por Nosso Senhor Jesus Cristo..." Esta verdade herdamos dos primeiros cristãos. Antes de serem escritos os Evangelhos, eles aprenderam no "Sínodo Apostólico" (ou Credo dos Apóstolos) "Creio na Comunhão dos Santos". Sejamos gratos a Deus por tão bela verdade, por Ele a nós revelada!
Ivan (âmi)

 

COMEMORAÇÃO DOS 26 ANOS DA COMUNIDADE AMI.

No dia 21 de outubro comemoramos o aniversário da comunidade. O padre Valdecir, pároco da igreja São João Batista em  Almirante Tamandaré celebrou a missa em ação de graças. Em seguida novos membros ingressaram na comunidade. É uma grande alegria para a âmi receber mais irmãos que querem somar no Reino de Deus, evangelizando e anunciando com a vida a Palavra do Senhor.
Nossas irmãs que ingressaram na comunidade:
Eurli Fernandes, Ilza Guedes dos Santos, Suzana Young HaeMoon, Rosana Aparecida dos Santos, Ilda do Carmo, Gislene Karlla Duarte Oliveira e DeoníziaKobernivicz.
Irma de Fátima CezemerSchaia Fadel.

 

 

A ciência confirma parte de popular lenda atribuída a São Francisco de Assis

Resultado de imagem para São Francisco de Assis. Pintura de Jusepe de RiberaSão Francisco de Assis. Pintura de Jusepe de Ribera.
Uma equipe de cientistas europeus confirmou parte da lenda do saco de pão que São Francisco de Assis enviou, com a ajuda de um anjo, aos frades franciscanos oprimidos pela fome e pelo isolamento em um mosteiro italiano, no inverno de 1224.
Em um artigo publicado na revista Radiocarbon, da Universidade de Cambridge, os cientistas, liderados por KaareLund Rasmussen, professor associado da Universityof Southern Denmark, destacaram que esta é a primeira vez que o “saco de pão São Francisco” foi estudado pela ciência.
Segundo a lenda, São Francisco estava na França e enviou o saco cheio de pães aos seus irmãos famintos no mosteiro de Folloni, perto de Montella, na Itália.
O saco de pão foi conservado no mosteiro até hoje.
Os cientistas explicaram: “Analisamos amostras do saco para obter uma data de radiocarbono (14C) e procurar vestígios de pão”.
O estudo revelou que o saco de pão realmente era do período de 1220 a 1295, “o que coloca o têxtil no período de tempo apropriado segundo a lenda”, explicaram.
Além disso, a análise química revelou a presença de ergosterol, “um biomarcador conhecido da fabricação da cerveja, do cozimento ou da agricultura”.
“Neste artigo demonstramos a validade do ergosterol como um biomarcador da presença de pão no passado”, assinalaram.
Em conclusão, os cientistas assinalaram que “parece que há uma boa correspondência entre a lenda franciscana e os dois métodos científicos mais decisivos que são relevantes para analisar o saco de pão”.
“Embora não seja uma prova, a nossa análise mostra que o saco de pão realmente poderia ser autêntico”.
Em declarações recolhidas pela Universityof Southern Denmark, KaareLund Rasmussen adverte que, embora o saco corresponda ao período da lenda, o fato de que foi enviado por São Francisco e levado por um anjo é mais um tema de fé do que da ciência.


Milagre Eucaristico de HASSELT
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BÉLGICA, 1317 
Na Catedral de São Quintino em Hasselt está exposta a Relíquia do Milagre Eucarístico ocorrido em Herkenrode em 1317. No decorrer dos séculos foram realizadas numerosas análises para constatar a conservação milagrosa da Hóstia consagrada que sangrou, lembramos as realizadas no século XVIII pelo Núncio Apostólico Carafa e pelo Bispo de Liegie e as realizadas pelo Arcebispo de Malines durante uma visita da arquiduquesa Isabela.
No dia 25 de julho de 1317, o pároco da igreja de Viversel foi à casa de um dos seus paroquianos que estava muito doente para levar-lhe os Santos Sacramentos. Chegando lá, colocou a bolsa que continha a píxide com a Hóstia consagrada numa mesa na entrada da casa e foi confessar o doente. Um familiar curioso abriu a bolsa e sem que ninguém percebesse, pegou a píxide, levantou a tapa e meteu a mão.
Quando se deu conta de que dentro da bolsa tinha uma Hóstia, imediatamente colocou tudo em ordem. Enquanto isso, o sacerdote tinha já saído do quarto do doente para pegar a  hóstia e dar-lhe a comunhão. Pegou a bolsa e quando abriu a píxide viu que a Hóstia que ele tinha consagrado durante a missa estava manchada de sangue e estava grudada no linho que cobria o fundo do recipiente. Perturbado e em pânico, inventou uma desculpa e saiu correndo da casa e foi procurar o pároco de Lumen para contar o que tinha acontecido. Ele aconselhou-o a levar a Partícula à Abadia de Herkenrode
No dia 1º de agosto de 1317, o sacerdote partiu levando consigo a Píxide. Durante a viagem aconteceram fatos extraordinários e assim que chegou ao mosteiro de São Bento mostrou a todos os religiosos a Partícula manchada de Sangue. Depois disso, na Hóstia apareceu o rosto de Cristo coroado de espinhos e existem numerosos testemunhos; na Catedral de Hasselt, por exemplo, encontramos um quadro no qual está pintado um redil ajoelhado enquanto um sacerdote passa com a Santa Relíquia (nesse lugar, denominado Sacrementsberg, foi edificada uma pequena capela em memória perpétua do milagre). Logo em seguida, “o Santo Sacramento do Milagre” que foi colocado num Relicário e exposto para a veneração dos fiéis fez várias curas e protegeu o Mosteiro de Herkenrode de um incêndio. A Relíquia do Milagre foi conservada na Abadia até o ano de 1796. Em 1804 foi transferida na igreja de São Quintino de Hasselt.
Fonte: robertoadriano.wixsite.com


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