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sábado, 28 de abril de 2018

"Médicos", "juízes" e estado totalitário conseguiram matar Alfie.

Médicos", "juízes" e estado totalitário conseguiram matar Alfie.
Morreu no dia de Santa Gianna Beretta Milla. Os Estados modernos estão roubando os filhos de seus pais.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Informativo ÂMI 194 dezembro de dois mil e dezessete

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“BENDITO SEJA O SENHOR, DEUS DE ISRAEL, PORQUE VISITOU O SEU POVO, E SUSCITOU-NOS UM PODEROSO SALVADOR” (Lc.1,68-69)

 

PALAVRA DE DEUS São Mateus, 2

"1.Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do oriente a Jerusalém. 2.Perguntaram eles: Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo. 3.A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele. 4.Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo. 5.Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim foi escrito pelo profeta: 6.E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo(Miq 5,2). 7.Herodes, então, chamou secretamente os magos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o astro lhes tinha aparecido. 8.E, enviando-os a Belém, disse: Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo. 9.Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que a estrela, que tinham visto no oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou. 10.A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria. 11.Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. 12.Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho. 13.Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar. 14.José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. 15.Ali permaneceu até a morte de Herodes para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: Eu chamei do Egito meu filho (Os 11,1). 16.Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos. 17.Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: 18.Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem (Jer 31,15)! 19.Com a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e disse: 20.Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino. 21.José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel. 22.Ao ouvir, porém, que Arquelau reinava na Judéia, em lugar de seu pai Herodes, não ousou ir para lá. Avisado divinamente em sonhos, retirou-se para a província da Galiléia 23.e veio habitar na cidade de Nazaré para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Será chamado Nazareno."  

Bíblia Ave-Maria.

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“Massacre dos inocentes”, Beato Fra Angelico (1395-1455)

                                               Santos inocentes atuais: os bebês abortados!

Epifania de Nosso Senhor Jesus Cristo

 “Vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-Lo” (Mt 2, 2)

 

 

 Jesus, apenas nascido, quis começar a comunicar-nos as graças da Redenção. Por meio de uma estrela chama os Magos, e na pessoa destes a todos nós, a fim de O venerarem. Os santos Reis põem-se logo a caminho, entram na gruta, adoram o santo Menino e oferecem-Lhe as suas ofertas místicas. Adoremo-Lo nós também, em união com os santos Reis, e ofereçamos-Lhe pelas mãos de Maria os nossos corações arrependidos e amantes.

I. Jesus nasce pobre numa lapinha: os anjos do céu, é verdade, reconhecem-No por seu senhor, mas os homens da terra deixam-No abandonado. Vêm apenas uns poucos pastores para O adorar. O Redentor, porém, já quer começar a comunicar-nos a graça da Redenção, e por isso começa a manifestar-se aos gentios que menos O conheciam. Manda uma estrela iluminar os santos Magos, para que venham conhecer e adorar o seu Salvador. Foi esta a primeira e também a maior graça que Jesus nos deu: a vocação à fé, à qual sucede a vocação à graça, de que os homens se achavam privados.
Sem demora os Magos se põem a caminho; a estrela acompanha-os até à gruta, onde está o santo Menino. Chegados ali, entram, e o que acham? — “Acharam o Menino com Maria” (Mt 2, 11). Eles acham uma donzela pobre e um menino pobre envolto em paninhos, sem ninguém para o servir ou assistir. Mas como? Ao entrarem naquela humilde gruta, os santos peregrinos sentem uma alegria nunca antes experimentada; sentem seu coração atraído para aquele Menino pequenino. Aquela palha, aquela pobreza, aqueles vagidos de seu pequeno Salvador, ah! Que setas de amor para seus corações, que chamas felizes de amor neles se acendem! O Menino acolhe-os com sorriso amável, demonstrando assim o afeto com que os aceita entre as primeiras presas da sua Redenção.
Os santos Reis olham depois para Maria, que queda silenciosa, mas com semblante no qual reluz uma doçura celeste, acolhe-os e agradece-lhes o terem vindo os primeiros a reconhecer-lhe o Filho por seu soberano Senhor. Eis que os santos varões, silenciosos pelo respeito, adoram o Filho da Virgem e reconhecem-No como Deus, beijando-Lhe os pés e oferecendo-Lhe os seus presentes; ouro, incenso e mirra. Em união com os santos Magos, adoremos o nosso pequenino Rei Jesus e ofereçamos-Lhe todo o nosso coração.
II. Ó amável Menino Jesus, ainda que Vos veja nessa gruta, deitado sobre a palha, tão pobre e tão desprezado, a fé ensina-me que sois meu Deus, descido do céu para a minha salvação. Reconheço-Vos por meu soberano Senhor e meu Salvador, mas nada tenho para Vos oferecer. Não tenho ouro de amor, porque amei as criaturas e os meus caprichos, e não Vos amei a Vós que sois infinitamente amável. Não tenho incenso de oração, porque até hoje vivi miseravelmente esquecido de Vós. Não tenho mirra de mortificação, porquanto tantas vezes tenho desgostado a vossa infinita bondade.
— Que poderei eu oferecer-Vos? Ofereço-Vos este meu coração, imundo e pobre como é; aceitai-o e transformai-o. Viestes sobre a terra exatamente para, com o vosso sangue, purificar os corações humanos do pecado e assim transformá-los de pecadores em santos. Dai-me Vós mesmo o ouro, o incenso e a mirra que desejais. Dai-me o ouro de vosso santo amor; dai-me o espírito da santa oração; dai-me o desejo e a força para me mortificar em todas as coisas que Vos possam desagradar. Estou resolvido a obedecer-Vos e a amar-Vos; mas Vós conheceis a minha fraqueza, dai-me a graça de Vos permanecer fiel.
Ó Virgem Santíssima, Vós acolhestes com tamanha benignidade e consolastes os santos Magos, acolhei-me e consolai-me também, agora que venho adorar vosso Filho e consagrar-me inteiramente a Ele. Minha Mãe, tenho confiança absoluta em vossa intercessão. Recomendai-me a Jesus. Em vossas mãos deposito a minha alma e a minha vontade; ligai-a para sempre ao amor de Jesus.
“E Vós, ó meu Deus, que por meio de uma estrela manifestastes no dia presente vosso Unigênito aos gentios: concedei propício, que visto já Vos conhecermos pela fé, cheguemos também a contemplar a beleza de vossa majestade. Fazei-o pelo amor desse mesmo Jesus Cristo, vosso Filho.”
(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano. Friburgo: Herder& Cia, 1921, p. 122-124)


Papa critica os países onde não nascem filhos e assegura que é obra do demônio
Ao comentar o Evangelho da liturgia do dia 19/12, o Papa Francisco criticou os países onde a natalidade é baixa e disse que é o resultado do engano do demônio.
Na Missa que celebrou na Casa Santa Marta, o Pontífice recordou que o primeiro mandamento de Deus foi o de “povoem a terra, sejam fecundos”. E afirmou que “onde há Deus, há fecundidade”.
“Vem-me à mente (...) alguns países que escolheram o caminho da esterilidade e sofrem esta doença tão feia que é o inverno demográfico”.
“Nós os conhecemos. Não fazem filhos. Não, que o bem-estar, que isso, que aquilo... países vazios de crianças e isso não é uma bênção. Mas isso é uma coisa passageira. A fecundidade é sempre uma bênção de Deus”, acrescentou.
Nesse sentido, advertiu que “o diabo quer a esterilidade. Quer que cada um de nós não viva para dar vida seja física, seja espiritual aos outros. Viva para si mesmo: o egoísmo, a soberba, a vaidade. Engordar a alma sem viver para os outros. O diabo é quem faz crescer a cizânia do egoísmo e não nos faz fecundos”.
Francisco expressou que é uma graça ter filhos e falou do Natal: “Aqui tem um berço vazio, podemos observar. Pode ser símbolo de esperança porque virá uma criança, pode ser um objeto de museu, vazio toda a vida”.
“O nosso coração é um berço. Como está o meu coração? Está vazio, sempre vazio, mas está aberto para receber continuamente vida e dar vida? Para receber e ser fecundo? Ou será um coração mantido como um objeto de museu que jamais estará aberto à vida e a dar a vida?”, convidou os fiéis a se perguntar.
Fonte:www.acidigital.com


MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO
51º DIA MUNDIAL DA PAZ 
1° DE JANEIRO DE 2018
Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz
1. Votos de paz
Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal, é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz». E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta.
Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.
Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados. Praticando a virtude da prudência, os governantes saberão acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas, «nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido, [para] lhes favorecer a integração». Os governantes têm uma responsabilidade precisa para com as próprias comunidades, devendo assegurar os seus justos direitos e desenvolvimento harmónico, para não serem como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a torre que começara a construir.
2. Porque há tantos refugiados e migrantes?
Na mensagem para idêntica ocorrência no Grande Jubileu pelos 2000 anos do anúncio de paz dos anjos em Belém, São João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre os efeitos de «uma sequência infinda e horrenda de guerras, conflitos, genocídios, “limpezas étnicas”» que caraterizaram o século XX. E até agora, infelizmente, o novo século não registou uma verdadeira viragem: os conflitos armados e as outras formas de violência organizada continuam a provocar deslocações de populações no interior das fronteiras nacionais e para além delas.
Todavia as pessoas migram também por outras razões, sendo a primeira delas «o desejo de uma vida melhor, unido muitas vezes ao intento de deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir». As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz. Além disso, como sublinhei na Encíclica Laudato si’, «é trágico o aumento de migrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental».
A maioria migra seguindo um percurso legal, mas há quem tome outros caminhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticáveis, bloqueadas ou demasiado lentas.
Em muitos países de destino, generalizou-se largamente uma retórica que enfatiza os riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados, desprezando assim a dignidade humana que se deve reconhecer a todos, enquanto filhos e filhas de Deus. Quem fomenta o medo contra os migrantes, talvez com fins políticos, em vez de construir a paz, semeia violência, discriminação racial e xenofobia, que são fonte de grande preocupação para quantos têm a peito a tutela de todos os seres humanos.
Todos os elementos à disposição da comunidade internacional indicam que as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz.
3. Com olhar contemplativo
A sabedoria da fé nutre este olhar, capaz de intuir que todos pertencemos «a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja. Aqui encontram fundamento a solidariedade e a partilha». Estas palavras propõem-nos a imagem da nova Jerusalém. O livro do profeta Isaías (cap. 60) e, em seguida, o Apocalipse (cap. 21) descrevem-na como uma cidade com as portas sempre abertas, para deixar entrar gente de todas as nações, que a admira e enche de riquezas. A paz é o soberano que a guia, e a justiça o princípio que governa a convivência dentro dela.
Precisamos de lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, «isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças (...), promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça», por outras palavras, realizando a promessa da paz.
Detendo-se sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos.
Este olhar contemplativo saberá, enfim, guiar o discernimento dos responsáveis governamentais, de modo a impelir as políticas de acolhimento até ao máximo dos «limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido», isto é, tomando em consideração as exigências de todos os membros da única família humana e o bem de cada um deles.
Quem estiver animado por este olhar será capaz de reconhecer os rebentos de paz que já estão a despontar e cuidará do seu crescimento. Transformará assim em canteiros de paz as nossas cidades, frequentemente divididas e polarizadas por conflitos que se referem precisamente à presença de migrantes e refugiados.
4. Quatro pedras miliárias para a ação
Oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz que andam à procura, exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.
«Acolher» faz apelo à exigência de ampliar as possibilidades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguardam perseguições e violências, e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais. Recorda-nos a Sagrada Escritura: «Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos».
«Proteger» lembra o dever de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável daqueles que fogem dum perigo real em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração. Penso de modo particular nas mulheres e nas crianças que se encontram em situações onde estão mais expostas aos riscos e aos abusos que chegam até ao ponto de as tornar escravas. Deus não discrimina: «O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva».
«Promover» alude ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados. Dentre os numerosos instrumentos que podem ajudar nesta tarefa, desejo sublinhar a importância de assegurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução: deste modo poderão não só cultivar e fazer frutificar as suas capacidades, mas estarão em melhores condições também para ir ao encontro dos outros, cultivando um espírito de diálogo e não de fechamento ou de conflito. A Bíblia ensina que Deus «ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário»; daí a exortação: «Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito».
Por fim, «integrar» significa permitir que refugiados e migrantes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mútuo enriquecimento e fecunda colaboração na promoção do desenvolvimento humano integral das comunidades locais. «Portanto – como escreve São Paulo – já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus».
5. Uma proposta para dois Pactos internacionais
Almejo do fundo do coração que seja este espírito a animar o processo que, no decurso de 2018, levará à definição e aprovação por parte das Nações Unidas de dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares, outro referido aos refugiados. Enquanto acordos partilhados a nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práticas. Por isso, é importante que sejam inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz: só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença.
De facto, o diálogo e a coordenação constituem uma necessidade e um dever próprio da comunidade internacional. Mais além das fronteiras nacionais, é possível também que países menos ricos possam acolher um número maior de refugiados ou acolhê-los melhor, se a cooperação internacional lhes disponibilizar os fundos necessários.
A Secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral sugeriu 20 pontos de ação como pistas concretas para a implementação dos supramencionados quatro verbos nas políticas públicas e também na conduta e ação das comunidades cristãs. Estas e outras contribuições pretendem expressar o interesse da Igreja Católica pelo processo que levará à adoção dos referidos pactos globais das Nações Unidas. Um tal interesse confirma uma vez mais a solicitude pastoral que nasceu com a Igreja e tem continuado em muitas das suas obras até aos nossos dias.
6. Em prol da nossa casa comum
Inspiram-nos as palavras de São João Paulo II: «Se o “sonho” de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornar-se sempre mais família de todos e a nossa terra uma real “casa comum”». Ao longo da história, muitos acreditaram neste «sonho» e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável.
Entre eles conta-se Santa Francisca Xavier Cabrini, cujo centenário do nascimento para o Céu ocorre em 2017. Hoje, dia 13 de novembro, muitas comunidades eclesiais celebram a sua memória. Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que «o fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz».
Vaticano, 13 de novembro – Memória de Santa Francisca Xavier Cabrini, Padroeira dos migrantes – de 2017.
Franciscus

 

 

 

A força da oração
(“A oração fervorosa do justo tem grande poder” - Tg 5,16)
Tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Em Porto Alegre, o Banco Santander patrocina a exposição “Queermuseu”, mostrando hóstias (consagradas ou não?) escritas com nomes de órgãos sexuais, pinturas de escárnio a Jesus Crucificado e de promoção do homossexualismo e do travestismo infantis. O autor da “arte” com as partículas eucarísticas é Antônio Obá, o mesmo que desde julho está concorrendo ao Prêmio Pipa 2017 por uma apresentação na qual, completamente despido, rala uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e joga em seguida o pó sobre o próprio corpo. Em Belo Horizonte, o Palácio das Artes exibe a exposição blasfema “Faça você mesmo sua Capela Sistina”, rabiscos grosseiros que um viciado em drogas, Pedro Moraleida, deixou antes de suicidar-se aos 22 anos: pornografia, pedofilia, zoofilia, profanação de símbolos religiosos, tudo presente em suas numerosas obras. Em São Paulo, o Museu de Arte Moderna, em sua exposição bienal, expõe um homem nu deitado e uma menina de três a cinco anos tocando seu pé, com o consentimento da mãe. A Rede Globo estreia novas novelas em combate à família natural e em apologia de perversões sexuais. O Ministério da Educação, não aceitando a derrota que a ideologia de gênero sofreu nas casas legislativas em nível nacional, estadual e municipal nos Planos de Educação, agora tenta inserir essa espúria temática na Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Enquanto isso, a mentora da ideologia de gênero, Judith Butler, prepara-se para fazer uma visita ao Brasil e palestrar em São Paulo no seminário internacional “Os fins da democracia”, de 7 a 9 de novembro.
Graças a Deus, estamos vendo uma reação popular a esses ataques generalizados contra o “santuário da vida” que é a família. As reações são diversas e vêm de todos os lados. O Bispo de Apucarana (PR), Dom Celso Antônio Marchiori, afirmou que a Rede Globo é “um demônio dentro de nossas casas” convocou o povo, incluindo os não católicos, a não assistir mais a essa emissora. Os Bispos do Regional Nordeste I publicaram uma nota de repúdio ao “escárnio público contra os nossos símbolos mais sagrados [...] e contra valores fundamentais da vida humana”. Nas redes sociais os internautas se comunicam para divulgar abaixo-assinados de protestos. Mas não nos enganemos. Nossos maiores inimigos são legiões de demônios, conforme nos diz São Paulo: “Nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais” (Ef 6,12). Na defesa da vida e da família estamos, portanto, em uma batalha espiritual, com inimigos espirituais e devemos usar sobretudo armas espirituais.
Eis a lição que nos dá a história de Mons. Philip Reilly, de Nova Iorque, veterano líder pró-vida, fundador dos Ajudantes dos Preciosos Bebês de Deus (Helpers of God’s Precious Infants).
Durante trinta anos ele [Mons. Reilly] lutou para parar a maré de morte por todos os meios possíveis. Bloqueou o acesso às clínicas de aborto, organizou conferências, tomou parte em manifestações de rua e recusou-se a pagar impostos como meio de protesto. No entanto, todos os esforços para levantar a consciência geral sobre o problema pareciam inúteis. Ano após ano a taxa de abortos aumentava continuamente. Após vinte anos de luta infrutífera, o resignado Pe. Reilly sentou-se diante do Santíssimo Sacramento e disse a Deus: “Desisto. Não consigo fazer mais. Afinal, eu tentei tudo”. Então ele ouviu uma resposta clara: “Por que não tentas rezar? Por que a oração não toma o primeiro lugar?” Essas palavras tiveram um profundo impacto no padre. Depois de meditar em todo o assunto, ele decidiu mudar totalmente de abordagem: oração, jejum e atos de mortificação ocupariam o primeiro lugar. Ele começou a alugar espaço perto dos abortórios e fazer lá capelas nas quais equipes de duas pessoas se revezariam a cada hora em perpétua adoração ao Santíssimo Sacramento. Quarenta e oito pessoas para cada vinte e quatro horas. De pé, na entrada do abortório, estaria a próxima equipe de duas pessoas. Uma rezaria o terço pela mudança de coração da mãe, enquanto outra tentaria conversar com aqueles que entravam no prédio. Quando iniciaram essa campanha pela vida apoiada pela oração, uma única criança salva era causa de grande alegria. Agora, apenas em Nova Iorque, cerca de 5000 mulheres escolhem a vida a cada ano. Como resultado, no decorrer de poucos anos, dezenas de abortórios foram fechados nos EUA. Pe. Reilly afirma ter perdido o número de crianças salvas em todo o país. Campanhas similares foram iniciadas em cidades por toda a Europa. Somente em Viena, cerca de 4.500 seres humanos são salvos a cada ano.
A adoração eucarística na hora da Misericórdia
Em nossa casa de acolhida, na sede do Pró-Vida de Anápolis, todos os dias às 15 horas, a hora da Misericórdia, as gestantes vão conosco ao Oratório São José, como é chamada a nossa capela. Diante do Santíssimo Sacramento exposto, elas rezam primeiro o terço da misericórdia, em seguida o terço mariano, com os mistérios correspondentes ao dia da semana. Depois faz-se uma comunhão espiritual. Tudo isso dura aproximadamente trinta minutos. Ora, uma adoração eucarística de trinta minutos faz-nos lucrar uma indulgência plenária[1], nas condições de costume[2]. Para isso, antes de fecharmos as portas do sacrário, rezamos um Pai Nosso e uma Ave Maria nas intenções do Santo Padre.
Aquela meia hora é preciosa. As mães aprendem a dirigir o terço, familiarizam-se com os mistérios da redenção e recebem “graça sobre graça” (Jo 1,16). Essa adoração diária tem produzido frutos visíveis.
Aprendemos – com certo atraso, mas aprendemos – que a base e a solução de tudo estão na oração. Quando não sabemos o que fazer, a resposta se encontra no sacrário onde Jesus se esconde sob a espécie do pão. Sem a oração, tudo é aparência e ilusão. Mas “com Jesus, tudo pode ser mudado pela força da oração”.
O exemplo dos apóstolos
Não foi através de nove dias de oração unânimeperseverante e com Maria (At 1,14) que os discípulos receberam, no décimo dia, o Espírito Santo e conquistaram o mundo para Cristo? Se quisermos receber os dons espirituais que nos encorajem para esta batalha pela vida, devemos seguir o exemplo deles. A oração contínua e com Maria deve ocupar o primeiro lugar.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis.



[1] “Concede-se indulgência parcial ao fiel que visitar o Santíssimo Sacramento para adorá-lo; se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária” (Manual das indulgências, concessão n. 3).
[2] Confissão Sacramental, Comunhão Eucarística, desapego a qualquer pecado, mesmo venial, e oração nas intenções do Santo Padre.

www.providaanapolis.org.br

 

 

ACONTECEU NA CHÂMI...

Tivemos na Chami, dia 9 de dezembro passado, a Festa de Natal das famílias  pobres assistidas da Comunidade Ami! Contamos com a participação das 85 famílias cadastradas e  também mais algumas famílias da região!! Padre Mauro celebrou a S. Missa às 9:30h, falando das 4 velas do advento e portanto do tempo de esperança, amor, alegria e paz..que é a espera da visita do Menino Deus que vem nos salvar!!!
Ainda, na Santa Missa, tivemos a apresentação de um lindo coral das meninas da S. Marcos. Após tivemos brincadeiras e entretenimentos com as crianças: cabelo, maquiagem, e outros...
Delicioso almoço seguido de sorvetes, doces, sorteio de brindes, distribuição  de cestas básicas, frangos, panetones e brinquedos para a alegria da criançada!!! A todos que colaboraram materialmente, pessoalmente com serviços e intercessão nosso muito obrigado, e um agradecimento especial aos Srs. Oberlaelson e  Estanislau Bianchini cuja contribuição  tem sido fundamental para manutenção desta obra caritativa e de evangelização na Comunidade Ami!!! Lembrando que "tudo o que fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos a mim o fizestes" (Mt.25,40)

Luciane (comunidade âmi)

 

 

São José Freinademetz (29 de janeiro)

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A Família Arnaldina celebra nesta quinta-feira, 29 de janeiro, um de seus mais ilustres filhos: São José Freinademetz. O missionário da Congregação do Verbo Divino nasceu no dia 15 de abril de 1852, na aldeia de Oites, no Tirol do Sul, na época pertencente à Áustria (atualmente, Alta Badia, Itália). Seus pais eram camponeses muito pobres, tiveram 13 filhos e formavam uma família que cultivava os valores cristãos.

Desde pequeno, José já tinha o desejo de ser um missionário. Estudou no seminário diocesano de Bressanone, onde foi ordenado padre em 1875. Depois de trabalhar por três anos em São Martinho, na Alta Badia, obteve a autorização do bispo e pôde ingressar na Sociedade do Verbo Divino, em Steyl, na Holanda. Na Congregação, pôde realizar o sonho de ir evangelizar outros povos.

Em 1879, 
Santo Arnaldo Janssen enviou os padres José Freinademetz e João Batista de Anzer para a missão da China. Ficaram dois anos em Hong Kong, para estudar a cultura chinesa, e depois foram enviados para a primeira missão católica em Xantungue (ou Shandong) do Sul.

Os dois verbitas encontraram uma comunidade cristã com menos de 200 fiéis numa população total de 9 milhões de habitantes. A evangelização foi, inicialmente, feita por meio de visitas às vilas e contato com as famílias. José chegou cheio de preconceitos contra a cultura local e, depois de alguns anos, passou a amá-la tão profundamente a ponto de afirmar: “Amo a China e os chineses. No céu, quero continuar sendo chinês”.

Depois de se tornar um oriental entre os orientais, o santo ganhou do povo o carinho e o apelido de Fu-Schenfu (Padre Feliz). Com muito esforço, José e João Batista conseguiram construir a igreja, o seminário, o orfanato, a tipografia e a escola.

Em 1898, padre José adoeceu e viajou para Nagasaki, no Japão, onde se tratou de uma tuberculose. Dois anos mais tarde, quando a China viveu a Rebelião dos Boxers, que perseguia os cristãos e a cultura ocidental, padre José permaneceu firme ao lado do povo, rezando e sofrendo com eles.

A China sofreu uma epidemia de tifo, declarada oficialmente em 1905. Ao socorrer as vítimas, também contraiu a doença. Morreu em Taikia, em 28 de janeiro de 1908. Nesse tempo, a diocese já contava com 40 mil adultos convertidos e 150 mil crianças batizadas.

O Papa Paulo VI beatificou o verbita em 1975. Em 2003, juntamente com o fundador da Congregação, Santo Arnaldo Janssen, foi canonizado pelo Papa João Paulo II.

Alessandro Faleiro Marques -
www.svdesdeva.com.br

 

NOTÍCIAS CURTAS

Em 16/12/2017 ocorreu novamente a liquefação do sangue de São Januário em Nápoles!

Os ex-pastores Simon Beveridge e Cameron Macdonald foram ordenados sacerdotes católicos em dezembro, após a Igreja Episcopal Escocesa ter votado esmagadoramente para permitir que os casais do mesmo sexo se casassem em sua igreja.

 

CRISTÃOS, VINDE TODOS (Adeste Fideles)

Cristãos, vinde todos, com alegres cantos.
Oh! Vinde, oh! Vinde até Belém.
Vede nascido, vosso rei eterno.

Oh! Vinde adoremos, Oh! Vinde adoremos,
Oh! Vinde adoremos o salvador!

Humildes pastores deixam seu rebanho
e alegres acorrem ao rei do céu.
Nós, igualmente, cheios de alegria.

O Deus invisível de eterna grandeza,
sob véus de humildade, podemos ver.
Deus pequenino, Deus envolto em faixas!

Nasceu em pobreza, repousando em palhas.
O nosso afeto lhe vamos dar. Tanto amou-nos!
Quem não há de amá-lo?


Um cão misterioso: O “Grigio”.
Assim na vida de Dom Bosco vê-se emergir da sombra, ao lado do Servo de Deus, a cabeça amável de um cão, a que batizaram com o nome de Grigio[16] – em piemontês Z’gris, -por causa da cor do pêlo. Animal de raça toda original, cão desconhecido, sem beleza mas não sem farsa, cão que recusava abrigo e comida, que dormia quem sabe onde, cão cuja coleira não revelava nenhum dono, firme nas patas e de presas agressivas contra os bandidos que se postavam de emboscada na sombra com o punhal no bolso, mas amável como uma criança com os meninos do Oratório e de olhar bondoso e meigo quando olhava Dom Bosco.
Como é que este o conhecera? O trecho que ia das últimas casas habitadas até a de Dom Bosco era um trecho perigoso. Já sabemos que o Oratório se encontrava em pleno campo, no meio de terrenos baldios onde cá e acolá, surgia uma casa ou um albergue de péssima categoria. Terreno acidentado, atravessado pelo Rio Dora, e em que se encontravam a cada passo moitas espessas, plantações de amoreiras e de acácias. Precisamente por ser um terreno assim cheio de altos e baixos e com essa vegetação irregular, oferecia aos malfeitores o mais cômodo esconderijo para esperarem de emboscada as suas vitimas. Mamãe Margarida mais de uma vez tinha ficado sobressaltada ao ver que o filho tardava a voltar a casa. Que é que o poderia defender tarde da noite, naquele trecho tão perigoso? A Divina Providência veio em seu auxílio. Numa noite de outono, apenas Dom Bosco passara além do manicômio que estava na extremidade da cidade, apareceu-lhe um molosso, que foi caminhando sempre a seu lado. O primeiro movimento de Dom Bosco foi dar um passo para trás assustado; mas depois que percebeu que o animal era muito dado e aceitava as carícias que lhe fazia, continuou tranqüilamente o caminho. Ao chegar ao Oratório o animal fez meia volta e partiu com passo tranqüilo. O fato se repetia todas as vezes que Dom Bosco tinha que voltar tarde para casa sem companhia; o fiel animal esperava-o numa curva da estrada ou numa encruzilhada solitária e lhe fazia a mais amável das companhias.
E essa companhia não deixou de ter sua utilidade mais de uma vez. Uma noite de inverno, Dom Bosco ia voltando para casa muito tarde. Ao passar pela avenida Regina Margherita, um homem, escondido detrás de uma árvore, descarregou-lhe a queima-roupa dois tiros de pistola. Felizmente detonou somente a cápsula. Então o assassino se atirou sobre Dom Bosco, para matá-lo quem sabe de que maneira. Mas nesse momento ouviu-se um uivo pavoroso e um animal saltou furiosamente contra o agressor. O celerado mal conseguiu fugir, enquanto Dom Bosco, voltando a si do susto que levara, acariciava com gratidão o pêlo do fiel amigo.
Noutra circunstância o bom cão dominou toda uma quadrilha. Dom Bosco tinha penetrado na alameda deserta, que, acompanhando as últimas casas da cidade, o conduzia do Mercado de Porta Palazzo à sua habitação. Era noite adiantada. De repente apontou num canto escuro um indivíduo, que avançou para ele brandindo um cacete. Dom Bosco, nessa idade, corria ainda muito bem, mas o agressor o alcançou. Dom Bosco então, passando decididamente para a ofensiva, como fizera em Moncalieri, aplicou-lhe um formidável soco na boca do estômago, e o fez cair por terra gritando de dor.
A esse grito, surgiram de todas as moitas vizinhas indivíduos que estavam de atalaia para aparecer em caso de necessidade. Dom Bosco se viu perdido; mais alguns segundos e o teriam assassinado… se não fosse o latido do Grigio que se fez ouvir de repente. Em poucos saltos ei-lo presente. Pôs-se a girar para lá e para cá em redor de Dom Bosco uivando de modo terrível, mostrando uns dentes que faziam arrepiar. E os malfeitores, um a um, se dispersaram nos campos vizinhos. Curioso esse animal, cujo procedimento variava conforme as circunstâncias. Uma tarde, em vez de escoltá-lo na forma costumeira, impediu decididamente que Dom Bosco saísse de casa. Estendeu-se na soleira. da porta e não houve o que pudesse obrigá-lo a sair. Foi a primeira vez que mostrou os dentes para o seu dono; e viu-se que, se fosse preciso, tê-lo-ia empurrado com toda a força do peito para dentro de casa. Antes de chegar a esse extremo, contentava-se de rosnar com os dentes bem cerrados. “Se não quer ouvir a mim, atenda ao menos a esse animal que está demonstrando mais juízo do que você” disse Margarida ao filho. Dom Bosco atendeu. E foi bom, porque de aí a menos de um quarto de hora chegou um vizinho dizendo que não se afastasse de casa de maneira alguma, porque tinha surpreendido uma conversa na qual se falava evidentemente de um atentado que lhe estavam preparando.
LIVRO “DOM BOSCO”, Pe. A. Auffray SDB, 4a. Edição, Editorial Dom Bosco, São Paulo, 1946.




Nossa Senhora Auxiliadora e a Eucaristia

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O sonho de Dom Bosco sobre Nossa Senhora Auxiliadora e a Eucaristia.
São João Bosco teve muitos sonhos proféticos, dos quais o principal diz respeito a Nossa Senhora Auxiliadora e a Eucaristia. Este sonho profético diz respeito não somente a Virgem Maria e o Sacramento da Eucaristia, mas à toda a Igreja. De forma simbólica, Dom Bosco visualiza os tempos difíceis que estariam por vir, as perseguições contra a Igreja. Mas, ao Santo também é revelado qual será o porto seguro para a Igreja nestes tempos de mar agitado, revolto, tempestuoso. Depois de revelar qual o porto seguro para a nau da Igreja em meio às tempestades, Dom Bosco também profetiza em seu sonho, de forma simbólica, o futuro da Igreja depois destes tempos difíceis.

No principal sonho profético Dom Bosco, ele visualizou a barca da Igreja sendo agitada pelo mar impetuoso do mundo: “O vento lhes era desfavorável e o mar agitado parecia favorecer os inimigos. No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, em cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: AuxiliumChristianorum (Auxílio dos Cristãos). Sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e debaixo um outro cartaz com as palavras: Salus Credentium (Salvação dos que creem)”.
O Pontífice Romano é o comandante supremo da nau, que é a Igreja. As embarcações dos inimigos são as perseguições contra a Igreja, que é atacada violentamente. Continuando o sonho, em meio aos ataques do inimigo, o Santo Padre é ferido gravemente e cai, mas é ajudado pelos que estão próximos e o levantam. Entretanto, o Papa é atacado pela segunda vez, cai novamente e morre. Os inimigos ainda comemoravam a vitória quando é eleito um novo Pontífice. Sem que os inimigos esperassem, “o novo Papa dispersa e supera todos os obstáculos e guia o navio até as duas colunas. Chegando junto a elas, o ata com uma corrente que pendia da proa a uma âncora da coluna sobre a qual estava a Hóstia; e com uma outra corrente que pendia da popa o ata a uma outra âncora, que pendia da coluna sobre a qual estava colocada a Virgem Imaculada”.



SANTA FAUSTINA DURANTE UMA MISSA DE NATAL
Quando vim para a Missa do Galo, já no começo da santa Missa, mergulhei toda em profundo recolhimento e vi a gruta de Belém repleta de muita luz. A Virgem Santíssima envolvia Jesus em faixas, inteiramente absorta em grande amor, mas São José ainda dormia. Foi somente quando a Mãe de Deus acomodou Jesus na manjedoura que a claridade de Deus acordou São José que também se pôs a rezar. Porém, em seguida, fiquei a sós com o Menino Jesus que estendia para mim os Seus bracinhos, e compreendi que era para eu tomá-Lo em meus braços. Jesus recostou a Sua cabecinha em meu coração e com o Seu profundo olhar me deu a conhecer que estava sentindo-se bem junto ao meu coração. Nesse instante, desapareceu Jesus e ouvi a sineta para a santa Comunhão:a minha alma desfalecia de alegria. 
No entanto, no final da santa Missa sentia-me tão fraca que tive que sair da capela e ir para a cela — já não pude participar do chá em comum. Mas a minha alegria foi grande durante todo o Natal, porque a minha alma estava incessantemente unida com o Senhor. Conheci que cada alma gostaria de ter os consolos divinos, mas que, de forma alguma, quer renunciar aos consolos humanos. Acontece, porém, que essas duas coisas não podem ser conciliadas.
(Diário de Santa Faustina, 1441-1443)



Aparição de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos em Filippsdorf, República Checa


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A agraciada pela aparição mariana foi Magdalene Kade, que sofria de diversas e graves enfermidades. Era órfã e vivia com o irmão, a cunhada e 5 sobrinhos.


Com 31 anos, estando acamada e sem conseguir falar devido à extrema fraqueza, a enferma contemplava desde às duas da madrugada a imagem de Nossa Senhora das Dores na parede oposta à cama. Era o dia 13 de janeiro de 1866. Às quatro da madrugada, subitamente chama a amiga que a assistia e diz emocionada: "Olha para aquele brilho! Olhe para aquela beleza". A amiga olhou, mas não viu nada. Madalena era a única privilegiada a ver o esplendor de uma dama vestida de branco, com uma tiara de ouro no cabelo, perto da cama. Magdalena tremia e sabia que tinha recebido uma visita da Santíssima Virgem Maria! A Senhora moveu seus lábios suavemente e disse: "Minha filha, agora você está curada!" E desapareceu. Kade se levanta rapidamente: estava completamente curada!


Dom Augustin Pavel Wahala, bispo de Litomen, instituiu uma comissão para estudar o fenômeno. Foi constatado que era de origem sobrenatural.


São relatadas diversas curas milagrosas e graças ocorridas pela intercessão de NossaSenhora de Philippsdorf, inclusive de uma criança que teria que amputar suas pernas e foi salva deste suplício e posteriormente se tornou missionário da Congregação do Verbo Divino na Holanda.


No período entre 1870 e 1885, uma igreja neo-românica foi construída. Magdalene vendeu todos seus pertences para ajudar na construção do santuário. Foi elevada a basílica menor pelo Papa Leão XIII, que a consagrou oficialmente e dedicou a Maria, “Auxílio dos Cristãos”.


Magdalene Kade morreu em 10 de dezembro de 1905 com 70 anos.


Fonte: www.miraclehunter.com