III. Deus, «Aquele que é», é verdade e amor
214. Deus, «Aquele que É», revelou-Se a Israel como Aquele que é «cheio de misericórdia e fidelidade» (Ex 34, 6). Estas duas palavras exprimem, de modo sintético, as riquezas do nome divino. Em todas as suas obras, Deus mostra a sua benevolência, a sua bondade, a sua graça, o seu amor; mas também a sua credibilidade, a sua constância, a sua fidelidade, a sua verdade. «Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade» (Sl 138, 2) (13). Ele é a verdade, porque «Deus é luz, e n'Ele não há trevas nenhumas» (1 Jo 1, 5); Ele é «Amor», como ensina o apóstolo João (1 Jo 4, 8).
DEUS É AMOR
218. No decorrer da sua história, Israel pôde descobrir que Deus só tinha uma razão para Se lhe ter revelado e o ter escolhido, de entre todos os povos, para ser o seu povo: o seu amor gratuito (19). E Israel compreendeu, graças aos seus profetas, que foi também por amor que Deus não deixou de o salvar (20) e de lhe perdoar a sua infidelidade e os seus pecados (21).
219. O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai para com o seu filho(22). Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus filhos (23). Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (24); este amor vencerá mesmo as piores infidelidades (25); e chegará ao mais precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único» (Jo 3, 16).
220. O amor de Deus é «eterno» (Is 54, 8): «Ainda que as montanhas se desloquem e vacilem as colinas, o meu amor não te abandonará» (Is 54, 10). «Amei-te com amor eterno: por isso, guardei o meu favor para contigo» (Jr 31, 3).
221. São João irá ainda mais longe, ao afirmar: «Deus é Amor» (1 Jo 4, 8, 16): a própria essência de Deus é Amor. Ao enviar, na plenitude dos tempos, o seu Filho único e o Espírito de Amor, Deus revela o seu segredo mais íntimo ": Ele próprio é eternamente permuta de amor: Pai, Filho e Espírito Santo; e destinou-nos a tomar parte nessa comunhão.
Tendo-O feito solidário connosco, pecadores, «Deus não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O para morrer por nós todos» (Rm 8, 32), para que fôssemos «reconciliados com Ele pela morte do seu Filho» (Rm 5, 10).
DEUS TOMA A INICIATIVA DO AMOR REDENTOR UNIVERSAL
604. Entregando o seu Filho pelos nossos pecados, Deus manifesta que o seu plano sobre nós é um desígnio de amor benevolente, independente de qualquer mérito da nossa parte: «Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, foi Deus que nos amou a nós e enviou o seu Filho como vítima de propiciação pelos nossos pecados» (1 Jo 4, 10) (458). «Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores»(Rm 5, 8).
605. Este amor é sem exclusão. Jesus lembrou-o ao terminar a parábola da ovelha perdida: «Assim, não é da vontade do meu Pai, que está nos céus, que se perca um só destes pequeninos» (Mt 18, 14). E afirma «dar a Sua vida em resgate pela multidão» (Mt 20, 28). Esta última expressão não é restritiva: simplesmente contrapõe o conjunto da humanidade à pessoa única do redentor, que Se entrega para a salvar (459). No seguimento dos Apóstolos (460), a Igreja ensina que Cristo morreu por todos os homens, sem excepção: «Não há, não houve, nem haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido» (461).
Ó fonte perene de amor, que direi de vós? Como poderia eu esquecer-me que vos dignastes lembrar-vos de mim, ainda depois de depravado e perdido? Além de toda esperança, usastes de misericórdia para com vosso servo, e acima de todo mérito me prodigalizastes vossa graça e amizade. Com que poderei agradecer-vos tal mercê?
Santa Joana d'Arc
Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana
nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412.
Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome
utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos
treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.
Queridos irmãos e irmãs, bom
dia!
A catequese de hoje é dedicada a
um aspecto central do tema da família: o grande dom que Deus ofereceu à
humanidade com a criação do homem e da mulher, e com o sacramento do
matrimónio. Esta catequese e a próxima serão dedicadas à diferença e à
complementaridade entre o homem e a mulher, que estão no ápice da criação
divina; depois, nas duas que se seguirão, serão abordados outros temas do
Matrimónio.
Comecemos com um breve
comentário à primeira narração da criação, contida no Livro do Génesis. Ali
lemos que Deus, depois de ter criado o universo e todos os seres vivos, criou a
obra-prima, isto é o ser humano, e fê-lo à sua própria imagem: «Criou-o à
imagem de Deus; criou-os varão e mulher» (Gn 1, 27), assim reza o Livro do Génesis.
E como todos nós sabemos, a
diferença sexual está presente em muitas formas de vida, na longa escala dos seres
vivos. Mas unicamente no homem e na mulher ela tem em si a imagem e a
semelhança de Deus: o texto bíblico repete-o três vezes, em dois versículos
(26-27): homem e mulher são imagem e semelhança de Deus. Isto diz-nos que não
apenas o homem em si mesmo é imagem de Deus, não só a mulher em si mesma é
imagem de Deus, mas também o homem e a mulher, como casal, são imagem de Deus.
A diferença entre homem e mulher não é para a contraposição, nem para a
subordinação, mas para a comunhão e a geração, sempre à imagem e semelhança de
Deus.
É a experiência que no-lo
ensina: para se conhecer bem e crescer harmoniosamente, o ser humano tem
necessidade da reciprocidade entre homem e mulher. Quando isto não se verifica,
as consequências são evidentes. Somos feitos para nos ouvir e ajudar
reciprocamente. Podemos dizer que sem o enriquecimento mútuo neste
relacionamento — no pensamento e na acção, nos afectos e no trabalho, mas
também na fé — os dois não conseguem nem sequer entender até ao fundo o que
significa ser homem e mulher.
A cultura moderna e
contemporânea abriu novos espaços, outras liberdades e renovadas profundidades
para o enriquecimento da compreensão desta diferença. Mas introduziu inclusive
muitas dúvidas e um grande cepticismo. Por exemplo, pergunto-me se a chamada
teoria do gender não é também expressão de uma
frustração e resignação, que visa cancelar a diferença sexual porque já não
sabe confrontar-se com ela. Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. Com
efeito, a remoção da diferença é o problema, não a solução. Ao contrário, para
resolver as suas problemáticas de relação, o homem e a mulher devem falar mais
entre si, ouvir-se e conhecer-se mais, amar-se mais. Devem tratar-se com
respeito e cooperar com amizade. Só com estas bases humanas, sustentadas pela
graça de Deus, é possível programar a união matrimonial e familiar para a vida
inteira. O vínculo matrimonial e familiar é algo sério, e para todos, não
apenas para os crentes. Gostaria de exortar os intelectuais a não desertar este
tema, como se fosse secundário para o compromisso a favor de uma sociedade mais
livre e mais justa.
Deus confiou a terra à aliança
do homem e da mulher: a sua falência torna árido o mundo dos afectos e ofusca o
céu da esperança. Os sinais já são preocupantes, como podemos ver. Gostaria de
indicar, entre muitos, dois pontos que na minha opinião devem comprometer-nos
com maior urgência.
Primeiro. É indubitável que
devemos fazer muito mais a favor da mulher, se quisermos dar nova força à
reciprocidade entre homens e mulheres. Com efeito, é necessário que a mulher
não seja só mais ouvida, mas que a sua voz tenha um peso real, uma autoridade
reconhecida tanto na sociedade como na Igreja. O próprio modo como Jesus
considerava a mulher num contexto menos favorável que o nosso, porque naquela
época a mulher ocupava realmente o segundo lugar, e Jesus considerou-a de uma
maneira que lança uma luz poderosa, que ilumina um caminho que vai longe, do
qual percorrermos apenas um breve trecho. Ainda não entendemos em profundidade
aquilo que nos pode proporcionar o génio feminino, o que a mulher pode oferecer
à sociedade e também a nós: a mulher sabe ver tudo com outros olhos, que
completam o pensamento dos homens. Trata-se de uma senda que devemos percorrer
com mais criatividade e audácia.
Uma segunda reflexão diz
respeito ao tema do homem e da mulher criados à imagem de Deus. Pergunto-me se
a crise de confiança colectiva em Deus, que nos causa tantos males, nos faz
adoecer de resignação à incredulidade e ao cinismo, não esteja também relacionada
com a crise da aliança entre homem e mulher. Com efeito, a narração bíblica,
com o grande afresco simbólico no paraíso terrestre e o pecado original,
diz-nos precisamente que a comunhão com Deus se reflecte na comunhão do casal
humano e a perda da confiança no Pai celeste gera divisão e conflito entre
homem e mulher.
Eis a grande responsabilidade da
Igreja, de todos os crentes, e antes de tudo das famílias crentes, para
redescobrir a beleza do desígnio criador que inscreve a imagem de Deus também
na aliança entre o homem e a mulher. A terra enche-se de harmonia e de
confiança quando a aliança entre homem e mulher é vivida no bem. E se o homem e
a mulher a procuram juntos entre si e com Deus, sem dúvida encontram-na. Jesus
encoraja-nos explicitamente ao testemunho desta beleza que é a imagem de Deus.
As aparições de Nossa Senhora de Laus
146 anos depois de Lourdes, a Igreja francesa
reconheceu oficialmente o caráter sobrenatural das aparições de Nossa Senhora
de Laus.
Benôite Rencurel nasceu em 16 de setembro de 1647 em
Saint-Étienne d’Avançon (Alpes do sul – na França). Seu pai faleceu quando ela
tinha 7 anos. Nunca aprendeu a ler nem escrever e sua única instrução era o
sermão da Missa dominical.
Em um dia de maio de 1664, Benôite, que trabalhava como pastora
para uns camponeses vizinhos, estava rezando o Rosário quando viu uma bela
Senhora sobre um penhasco, levando pela mão um menino de beleza singular.
“Formosa Senhora! –disse-lhe–, o que estão fazendo aí acima? Querem comer
comigo? Tenho um pouco de pão bom, nós o molharíamos na fonte”. A Senhora
sorriu diante de sua simplicidade, mas não lhe disse nada. Benôite então pediu
à Senhora para ficar um pouco com o menino, mas a Senhora sorriu de novo sem
responder. Depois de permanecer algum tempo com Benôite, a Senhora toma seu
menino nos braços e desaparece em uma cova.
Por quatro meses, a Senhora se mostra todos os dias, conversando
com grande familiaridade com a jovem, educando-a para sua futura missão.
Benôite conta suas visões à proprietária do rebanho, que em princípio não
acredita, mas numa manhã a segue em segredo até o pequeno vale do Fours. Uma
vez ali, não consegue ver a Senhora, mas ouve as palavras que esta dirige a
Benôite. A aparição pede a Benôite que advirta a sua patroa dos perigos que corre
sua alma: “Tem uma mancha na consciência. Que faça penitência”. Afetada por
aquilo, esta se corrige, volta a freqüentar os sacramentos e vive o resto de
seus dias muito cristãmente.
Em 29 de agosto, Benôite pergunta à visitante como se chama, e
Ela lhe responde: “Meu nome é Maria”.
Durante o inverno de 1664-1665, Benôite sobe até o Laus muito
freqüentemente, onde vê toda vez a Senhora, que lhe recomenda “rezar
continuamente pelos pecadores”. A notícia das aparições se propaga entre os
aldeãos, graças às vigílias das noites de inverno.
Nossa Senhora se revela em Laus como reconciliadora
e refúgio dos pecadores, e por isso contribui com sinais para
convencer a estes da necessidade de converter-se. Ali pediu que fosse
construída uma igreja e uma casa para sacerdotes, para atrair os cristãos
desejosos de viver um caminho de conversão, especialmente por meio do
sacramento da confissão. Desde as origens das peregrinações, as curas físicas e
morais foram reconhecidas em grande número, especialmente através da unção com
o azeite da lâmpada do Santuário.
Benôite toma a sério a missão recebida de Nossa Senhora;
torna-se membro da Ordem Terceira Dominicana e se dedica a preparar os
pecadores para que recebam o sacramento da Penitência. Anima com freqüência os
dois sacerdotes do santuário para receberem os peregrinos com doçura, paciência
e caridade, empregando uma bondade especial para com os mais pecadores a fim de
incitá-los ao arrependimento
Nossa Senhora pede a Benôite que admoeste as mulheres e as moças
de vida escandalosa, especialmente as que cometem aborto, aos ricos injustos ou
perversos, aos sacerdotes e religiosos infiéis a seus compromissos sagrados.
Entre 1669 e 1679, Benôite é abençoada com cinco aparições de
Jesus, que se revela em um estado de sofrimento. Em uma sexta-feira de julho de
1673, Jesus ensangüentado lhe diz: “minha filha, mostro-me neste estado para
que participes das dores de minha Paixão”.
Depois de mais de duas décadas de sofrimentos e constantes
aparições de Nossa Senhora e dos anjos, Benôite recebe a Comunhão no dia de
Natal de 1718, e três dias mais tarde se confessa e recebe a Unção dos
Enfermos. Por volta das oito da noite, Benôite se despede dos que a rodeiam.
Depois de beijar um crucifixo e com olhar dirigido ao céu, falece em paz.
O santuário está hoje a cargo do clero diocesano, com a
assistência de uma comunidade de Irmãos de São João e tem como seu eixo
pastoral oferecer o Sacramento da Reconciliação.
Maria Alice Soares de Castro
http://www.a12.com/academia/nossa-senhora-de-laus/
O « SEGREDO » DE FÁTIMA
Bem o segredo consta de três coisas distintas, duas das quais vou revelar.
A primeira foi pois a vista do inferno!
Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fôgo que parcia estar debaixo da terra. Mergulhados em êsse fôgo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronziadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que d'elas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dôr e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demónios destinguiam-se por formas horríveis e ascrosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa bôa Mãe do Céu; que antes nos tinha prevenido com a promeça de nos levar para o Céu (na primeira aparição) se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.
Em seguida, levantámos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza:
— Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores, para as salvar, Deus quer establecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra peor. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sufrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será consedido ao mundo algum tempo de paz.(7)
TERCEIRA PARTE DO « SEGREDO »
Depois
das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco
mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar,
despedia chamas que parecia iam encendiar o mundo; mas apagavam-se com o
contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O
Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n'uma luz emensa que é Deus:
“algo semelhante a como se vêem as pessoas n'um espelho quando lhe passam por
diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo
Padre”. Varios outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma
escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos
como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí,
atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar
vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que
encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de juelhos aos pés
da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam varios tiros
e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes,
religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de
varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada
um com um regador de cristal em a mão, n'êles recolhiam o sangue dos Martires e
com êle regavam as almas que se aproximavam de Deus.
Tuy-3-1-1944 ».
Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados
|
Cinco Primeiros Sábados
I – A DEVOÇÃO DOS PRIMEIROS
SÁBADOS
Na Aparição do dia 13 de Julho anunciou Nossa
Senhora em Fátima: “Para impedir a guerra virei pedir a consagração da Rússia
ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”.
Esta última devoção veio pedi-la, aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. Disse então: “Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”. Nª Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos actos de desagravo para Lhos tirar, com a devoção reparadora dos cinco Primeiros Sábados. Em recompensa, promete-nos "todas as graças necessárias para a salvação”. Jesus nos dois anos seguintes, 15 de Fevereiro de 1926 e 17 de Dezembro de 1927, insiste para que se propague esta devoção. Lúcia escreveu: “Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”.
II – CINCO, POR QUÊ?
São cinco os Primeiros Sábados por, segundo revelou
Jesus, serem “cinco as espécies de ofensas e blasfémias proferidas contra o
Imaculado Coração de Maria.
1. – As blasfémias contra a Imaculada Conceição,
2. – Contra a sua Virgindade;
3. – Contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo
recebê-la como Mãe dos homens;
4. – Os que procuram infundir nos corações das crianças a
indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5. – Os que A ultrajem directamente nas suas sagradas
imagens”.
III – CONDIÇÕES
As condições para ganhar o privilégio dos Primeiros
Sábados são quatro:
1. Confissão. Para cada Primeiro Sábado é precisa uma
confissão com intenção reparadora. Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou
depois do Primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de
graça.
A vidente perguntou: – “Meu Jesus, as (pessoas) que se esquecerem de formar essa intenção (reparadora)? Jesus respondeu – Podem formá-la na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”. As outras três condições devem cumprir-se no próprio Primeiro Sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que se possam fazer no domingo a seguir. 2. A Comunhão Reparadora. 3. O Terço. 4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar. Em todas estas quatro práticas deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria. A devoção dos 5 Primeiros Sábados foi aprovada pelo Bispo de Leiria a 13-9-1939, em Fátima.
ACTO DE CONSAGRAÇÃO E DESAGRAVO
Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfémias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que Vos consolássemos e desagravássemos. Ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados. Dum modo especial Vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem Vos querem aceitar como terna Mãe dos homens. Outros, não Vos podendo ultrajar directamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós. Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, nós Vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prome¬temos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos. Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predilecções, nem Vos honrámos e amámos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão. Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio durante a vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja. |
MAMÃE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA!...
Mamãe!... eu queria dizer a você... somos
dois: eu e você... Nós dois. MÃE E FILHO...
Você está grávida!... que palavra interessante... quer dizer: eu estou debaixo do seu
coração, esperando a hora de poder sair e ver a sua face: de acariciar as maças de seu rosto...
mamãe, você é genial...
Mamãe!... Você me ama? decerto que sim!... você fez um "amorzinho" e depois eu
comecei a existir... eu não invadi o seu ventre não. Foi você e meu pai que acionaram os
dispositivos sagrados da geração. Funcionam mesmo. Não é verdade?
Mamãe, eu sei que os tempos estão difíceis, mas mesmo assim quero sofrer ao vosso lado,
quando já tiver nascido. Sou menina ou rapaz?... isto é surpresa que a gente gosta de
reservar. Mamãe, parece que você me estranha, ou eu estou me enganando?... Sei que você
vai ter que dividir o pão comigo e com os meus irmãozinhos, e que papai trabalha muito e
ganha pouco... mas, mesmo assim, quero no mundo entrar. Muitos espinhos meus pezinhos
tão pequeninos, ao longo da vida hão de enfrentar. Mesmo assim, quero na vida entrar.
Mamãe, tenho direitos, deixe-me nascer.
Mamãe, por que você corou? Você tem vergonha de mim? Eu não sou um pecado, não
senhora não. Se você não me gerou com dignidade, eu não sou culpada. Mamãe, eu a amo!
Mamãe eu quero viver. Por favor, deixe-me nascer!
Aqui junto de teu coração, deixe-me viver. Quero no mundo entrar: amar, trabalhar, rezar,
brincar, sofrer, VIVER, VIVER... mamãe não me deixes morrer!...
Preciso contemplar o colorido das flores, o azul do firmamento... do sol mil beijinhos
receber. Mamãe, não me deixes morrer! O céu estrelado, a nuvem que passeia, o canto do
sabiá, a cascata que espuma, o vento que sopra, tudo leva a vida desejar. Mamãe eu te
suplico DEIXE-ME NA VIDA ENTRAR! EU TE AMO!
(Sabino Werlich)
Você está grávida!... que palavra interessante... quer dizer: eu estou debaixo do seu
coração, esperando a hora de poder sair e ver a sua face: de acariciar as maças de seu rosto...
mamãe, você é genial...
Mamãe!... Você me ama? decerto que sim!... você fez um "amorzinho" e depois eu
comecei a existir... eu não invadi o seu ventre não. Foi você e meu pai que acionaram os
dispositivos sagrados da geração. Funcionam mesmo. Não é verdade?
Mamãe, eu sei que os tempos estão difíceis, mas mesmo assim quero sofrer ao vosso lado,
quando já tiver nascido. Sou menina ou rapaz?... isto é surpresa que a gente gosta de
reservar. Mamãe, parece que você me estranha, ou eu estou me enganando?... Sei que você
vai ter que dividir o pão comigo e com os meus irmãozinhos, e que papai trabalha muito e
ganha pouco... mas, mesmo assim, quero no mundo entrar. Muitos espinhos meus pezinhos
tão pequeninos, ao longo da vida hão de enfrentar. Mesmo assim, quero na vida entrar.
Mamãe, tenho direitos, deixe-me nascer.
Mamãe, por que você corou? Você tem vergonha de mim? Eu não sou um pecado, não
senhora não. Se você não me gerou com dignidade, eu não sou culpada. Mamãe, eu a amo!
Mamãe eu quero viver. Por favor, deixe-me nascer!
Aqui junto de teu coração, deixe-me viver. Quero no mundo entrar: amar, trabalhar, rezar,
brincar, sofrer, VIVER, VIVER... mamãe não me deixes morrer!...
Preciso contemplar o colorido das flores, o azul do firmamento... do sol mil beijinhos
receber. Mamãe, não me deixes morrer! O céu estrelado, a nuvem que passeia, o canto do
sabiá, a cascata que espuma, o vento que sopra, tudo leva a vida desejar. Mamãe eu te
suplico DEIXE-ME NA VIDA ENTRAR! EU TE AMO!
(Sabino Werlich)
ORAÇÃO DE MONSENHOR FULTON SHEEN
EM PROL DO NASCITUROS
Ó Jesus, Maria e José. Eu vos amo de todo
o coração e vos peço: Protegei a vida das crianças
que estão para nascer e as que estão em perigo
de serem abortadas. Que pela intercessão e méritos
dos Santos inocentes,
não morram sem receber o Batismo.
EM PROL DO NASCITUROS
Ó Jesus, Maria e José. Eu vos amo de todo
o coração e vos peço: Protegei a vida das crianças
que estão para nascer e as que estão em perigo
de serem abortadas. Que pela intercessão e méritos
dos Santos inocentes,
não morram sem receber o Batismo.
http://www.oocities.org/heartland/forest/5876/movimentogbm.htm
Arquidiocese de Curitiba emite nota de repúdio à violência
Nota de Repúdio à Violência
“Eu vim
para que todos tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10,10).
A
Arquidiocese de Curitiba vem a público manifestar sua consternação e profundo
lamento pelos fatos ocorridos em frente à Assembleia Legislativa do Estado do
Paraná nestes últimos dois dias (28 e 29 de Abril de 2015) em que se discutia o
Projeto de Lei no 252/2015, que promove mudanças no regime próprio da previdência
social dos servidores estaduais – a Paraná Previdência. Testemunhamos com
profundo pesar os fatos violentos perpetrados pelas diferentes partes do
confronto. A violência, venha de onde vier, é sempre a pior alternativa:
fere-se a liberdade, golpeia-se a dignidade da vida, esvazia-se o princípio
democrático, as instituições desfiguram-se e os direitos perdem a sua
centralidade. Ao final, os adversários do diálogo são os que mais se aproveitam
desta situação de conflito. Hoje, a paz foi derrotada.
Em nome de
Jesus Cristo, que chamou sua Igreja a ser serva e testemunha da verdade e da
caridade, conclamamos todos os homens e mulheres de boa vontade do Estado do
Paraná, que aqui nesta cidade se encontram, a rejeitarem terminantemente o
conflito físico como resposta às diferenças de interesses. Somente o diálogo
sadio poderá nos ajudar a chegarmos a soluções justas e equânimes.
Imploramos
ao Príncipe da Paz – o Senhor Jesus que nos anunciou o Reino de Justiça e de
Amor – que nos envie do céu a sua ajuda, a fim de que cheguemos a um consenso
reto. “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há sempre uma opção
possível: o diálogo” (Papa Francisco, JMJ 2013).
Curitiba,
29 de abril de 2015.
CNBB.org.br; NEWS.VA (Vaticano);
arquidiocesedecuritiba.org.br
Caritas Brasileira e CNBB articulam
campanha de ajuda ao Nepal
Imprimir
A
Caritas Brasileira e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estão
se articulando para o lançamento da campanha de arrecadação de recursos
financeiros para as vítimas do terremoto de magnitude 7,9 ocorrido no último
sábado, 25, que atingiu o Nepal, a Índia e a China. Segundo a ONU, o desastre
natural afetou mais de 8 milhões de pessoas, com mais de 5 mil mortos e 6 mil
feridos.
Diante da tragédia, a Caritas Internacional (CI) está
trabalhando com a Caritas do Nepal para oferecer ajuda aos feridos e
desabrigados. A partir de uma teleconferência realizada entre 14 entidades que
prestam apoio às vítimas do terremoto no Nepal, foi produzido um relatório
sobre a situação do país e de sua população neste momento.
A Rede Caritas e entidades parceiras apontaram que
casacos, lonas e tendas, água e alimentos estão entre as principais e imediatas
necessidades expressas pela Caritas do Nepal.
No domingo, 26, o Papa Francisco rezou uma Ave Maria pelas
vítimas do terremoto, junto aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano.
Na oração dominical do Regina Coeli, ele dirigiu uma mensagem de alento aos
atingidos. “Desejo confirmar a minha proximidade com as populações atingidas
pelo forte terremoto no Nepal e que atingiu também os países vizinhos. Rezo
pelas vítimas, pelos feridos e por todos os que sofrem devido a esta
calamidade. Que tenham o apoio da solidariedade fraterna”, expressou
Francisco.
Recursos humanos e financeiros:
Neste momento, 33 agentes de várias Caritas do mundo estão
no Nepal e há um recurso de, aproximadamente, 2,5 milhões de euros para atender
às necessidades imediatas dos sobreviventes.
A Caritas do Nepal informará sobre a
necessidade de mais recursos humanos e será estabelecido o mecanismo de apoio.
Para mais informações:
Para mais informações:
- Caritas Brasileira: Localização: SGAN Quadra 601 Módulo
F / Asa Norte - CEP: 70830-010 (Brasília-DF). +55 (61) 3521-0350
- Caritas do Nepal: entre em contato com Lilian Chan:
Telefone LilianC@caritas.org.au ou telefone +61 410 009 200.
Radio VATICANA
Intenções de oração do Papa
para o mês de maio
Pelos que sofrem e pelo anúncio
de Jesus em locais secularizados.
à Marija
Pavlovic Lunetti em 25 de abril de 2015
"Queridos filhos!
Eu estou com vocês também hoje para conduzi-los à Salvação. Sua alma
está inquieta, porque o seu espírito está fraco e cansado de todas as coisas do
mundo. Vocês, filhinhos, rezem ao Espírito Santo para que Ele possa
transformá-los e preenchê-los, com a Sua força, de fé e de esperança, de modo
que vocês possam ficar firmes nesta batalha contra o mal. Eu estou com vocês e
intercedo por vocês diante de meu Filho Jesus.
Obrigada por terem respondido ao meu chamado."
SÃO JOSÉ
QUAMQUAM PLURIES
Carta Encíclica de Sua
Santidade o Papa Leão XIII
sobre a necessidade de se
recorrer ao Patrocínio de São José, junto ao
da Virgem Mãe de Deus, nas
dificuldades dos tempos atuais.
Em tempos difíceis,
especialmente quando o poder das trevas parece tentar de tudo em dano da
cristandade, a Igreja costuma invocar humildemente a Deus, seu autor e
protetor, com novo fervor e maior perseverança, bem como solicitar a mediação
dos santos em cujo patrocínio tem mais confiança de encontrar socorro, em
primeiro lugar a bem-aventurada Virgem Mãe de Deus, bem sabendo que os frutos
desta piedosa oração e desta esperança cedo ou tarde aparecerão.
Agora bem notais,
Veneráveis Irmãos, que os tempos atuais não são menos difíceis do que aquele
que a Igreja teve que enfrentar no passado. Vemos, de fato, vir diminuída em
muitos a fé, que é o princípio de todas as virtudes cristãs, esfriar-se a
caridade e as novas gerações degradar-se nas idéias e na conduta. Vemos a luta
que de toda parte se faz à Igreja de Cristo com violenta perfídia; a guerra
atroz contra o papado e as tentativas sempre mais declaradas de se derrubar os
próprios fundamentos da religião.
Em uma situação tão
difícil e angustiante, na qual os males superam em muito os remédios humanos,
não nos resta outra coisa senão recorrer à potência divina. Por esta razão,
julgamos oportuno estimular o povo cristão a pedir o socorro de Deus onipotente
com renovado fervor e inabalável confiança.
Para fazer com que Deus
seja mais favorável às nossas orações, e para que - entre tantos intercessores
que podem ser invocados - derrame mais pronta e copiosamente auxílio à sua
Igreja, cremos muito útil que o povo cristão habitue-se a rogar com devoção e
confiança, juntamente com a Virgem Mãe de Deus, também o seu castíssimo esposo
São José. E temos bons motivos para crer que isto será particularmente
agradável à Virgem Santa.
As razões pelas quais São
José deve ser tido como Patrono da Igreja - e a Igreja por sua vez espera
muitíssimo da Sua especial proteção - residem sobretudo no fato que ele é
esposo de Maria e pai putativo de Jesus Cristo. Daqui derivam toda a sua
grandeza, graça, santidade e glória.
Sabemos que a dignidade da
Mãe de Deus é altíssima e que não pode haver uma maior. Mas dado que entre a
beatíssima Mãe de Deus e São José existe um verdadeiro vínculo matrimonial, é
também certo que São José, mais que qualquer outro, se aproximou daquela
altíssima dignidade que faz da Mãe de Deus a criatura mais excelsa. De fato, o
matrimônio constitui por si mesmo a forma mais nobre de sociedade e de amizade,
e traz consigo a comunhão dos bens. Portanto, se Deus deu José como esposo a
Maria, deu-o não só como companheiro de sua vida, testemunha de sua virgindade
e tutor da sua pureza, mas também como participante - por força do vínculo conjugal
- da excelsa dignidade da qual ela foi adornada. Além disso, ele eleva-se entre
todos em dignidade também porque, por vontade de Deus, foi guarda e, na opinião
de todos, pai do Filho de Deus. Em conseqüência, o Verbo de Deus foi
humildemente submisso a José, obedeceu-lhe e prestou-lhe a honra e o respeito
que o filho deve ao seu pai.
Ora, desta dupla dignidade
derivaram espontaneamente os deveres que a natureza impõe aos pais de família;
assim, pois, São José foi guarda legítimo e natural da Santa Família, e ao
mesmo tempo seu chefe e defensor, exercendo estes ofícios até o fim de sua
vida.
Foi ele, de fato, que
guardou com sumo amor e contínua vigilância a sua esposa e o Filho divino; foi
ele que proveu o seu sustento com o trabalho; ele que os afastou do perigo a
que os expunha o ódio de um rei, levando-o a salvo para fora da pátria, e nos
desconfortos das viagens e nas dificuldades do exílio foi de Jesus e Maria
companheiro inseparável, socorro e conforto.
Pois bem: a Sagrada
Família, que José governou com autoridade de pai, era o berço da Igreja
nascente. A Virgem Santíssima, de fato, enquanto Mãe de Jesus, é também mãe de
todos os cristãos, por Ela gerados em meio às dores do Redentor no Calvário. E
Jesus é, de alguma maneira, como o primogênito dos cristãos, que por adoção e
pela redenção lhe são irmãos.
Disto deriva que São José
considera como confiada a Ele próprio a multidão dos cristãos que formam a
Igreja, ou seja, a inumerável família dispersa pelo mundo, sobre a qual Ele,
como esposo de Maria e pai putativo de Jesus, tem uma autoridade semelhante a
de um pai. É, portanto, justo e digno de São José, que assim como ele guardou
no seu tempo a família de Nazaré, também agora guarde e defenda com seu
patrocínio a Igreja de Deus.
Tudo isto, Veneráveis
Irmãos, encontra apoio - como bem o sabeis - no ensinamento de não poucos
Padres da Igreja. De acordo nisto com a Sagrada Liturgia, eles entreviram no
antigo José, filho do patriarca Jacó, a pessoa e a vocação do nosso [José]; e
no esplendor que daquele emanava, viram simbolizada a grandeza e a glória do
Guarda da Sagrada Família. De fato, além de terem ambos recebido - não sem
significado - o mesmo nome, existe entre eles muitas outras e claras
semelhanças, a Vós bem conhecidas.
Em primeiro lugar, o antigo
José ganhou para si a benevolência de seu senhor de um modo todo singular; e
depois conseguiu, graças ao seu zelo, que chovesse do céu toda a prosperidade e
bênçãos sobre o seu patrão, de quem dirigiu a casa. E mais: por vontade do rei
governou com plenos poderes todo o reino, e quando a carestia se tornou
calamidade pública, foi ele quem alimentou os egípcios e os povos vizinhos com
exemplar sagacidade, a ponto de ser merecidamente chamado pelo faraó de
“salvador do mundo”.
Assim, no antigo patriarca
é fácil de se ver a figura do nosso [José]. Como a antigo José foi a bênção
para a casa de seu patrão e para todo o reino, assim o nosso José foi
predestinado a guardar a cristandade e deve ser tido como defensor da Igreja,
que efetivamente é a Casa do Senhor e o reino de Deus na terra.
Todos os cristãos, por
isso, de quaisquer condições e estado, têm bons motivos para se confiarem e se
abandonarem à amorosa proteção de São José.
Leão XIII
PAPA - PÁSCOA
Esta é uma noite de vigília.
Não dorme o Senhor, vigia o
Guardião do seu povo (cf. Sl 121/120, 4) para fazê-lo sair da
escravidão e abrir-lhe a estrada da liberdade.
O Senhor vigia e, com a força do
seu amor, faz passar o povo através do Mar Vermelho; e faz passar Jesus através
do abismo da morte e da mansão dos mortos.
Foi uma noite de vigília para os
discípulos e as discípulas de Jesus. Noite de desolação e de medo. Os homens
permaneceram fechados no Cenáculo. As mulheres, ao contrário, ao alvorecer do
dia depois do sábado foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus. Tinham o
coração cheio de angústia e perguntavam-se: «Como faremos para entrar? Quem nos
fará rolar a pedra do sepulcro?». Mas eis o primeiro sinal do Evento: a grande
pedra já fora removida e o túmulo estava
aberto!
«Entrando no sepulcro, viram um
jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca» (Mc 16, 5). As mulheres foram as primeiras
a ver este grande sinal: o túmulo vazio; e foram as primeiras a entrar nele.
«Entrando no sepulcro». Faz-nos
bem, nesta noite de vigília, deter-nos a reflectir sobre a experiência das
discípulas de Jesus, que nos interpela a nós também. Realmente é para isto que
estamos aqui: para entrar, entrar no Mistério que Deus realizou com a suavigília
de amor.
Não se pode viver a Páscoa, sem
entrar no mistério. Não é um facto intelectual, não é só conhecer, ler... É
mais, é muito mais!
«Entrar no mistério» significa
capacidade de estupefacção, de contemplação; capacidade de escutar o silêncio e
ouvir o sussurro de um fio de silêncio sonoro em que Deus nos fala (cf. 1 Re 19, 12).
Entrar no mistério requer de nós
que não tenhamos medo da realidade: não nos fechemos em nós mesmos, não fujamos
perante aquilo que não entendemos, não fechemos os olhos diante dos problemas,
não os neguemos, não eliminemos as questões...
Entrar no mistério significa ir
além da comodidade das próprias seguranças, além da preguiça e da indiferença
que nos paralisam, e pôr-se à procura da verdade, da beleza e do amor, buscar
um sentido não óbvio, uma resposta não banal para as questões que põem em crise
a nossa fé, a nossa lealdade e nossa razão.
Para entrar no mistério, é
preciso humildade, a humildade de rebaixar-se, de descer do pedestal do meu eu
tão orgulhoso, da nossa presunção; a humildade de se reajustar, reconhecendo o
que realmente somos: criaturas, com valores e defeitos, pecadores necessitados
de perdão. Para entrar no mistério, é preciso este abaixamento que é
impotência, esvaziamento das próprias idolatrias, adoração. Sem adorar, não se
pode entrar no mistério.
Tudo isto nos ensinam as
mulheres discípulas de Jesus. Elas estiveram de vigia naquela noite, juntamente
com a Mãe. E Ela, a Virgem Mãe, ajudou-as a não perderem a fé nem a esperança.
Deste modo, não ficaram prisioneiras do medo e da angústia, mas às primeiras
luzes da aurora saíram, levando na mão os seus perfumes e com o coração
perfumado de amor. Saíram e encontraram o sepulcro aberto. E entraram.
Vigiaram, saíram e entraram no Mistério. Aprendamos com elas a vigiar com Deus
e com Maria, nossa Mãe, para entrar no Mistério que nos faz passar da morte à
vida.
Vatican.va
Sermão sobre
Pentecostes
De São
Leão Magno
Todos os
corações sabem, caríssimos, que a solenidade de hoje deve ser celebrada como
uma das festas mais importantes. Ninguém ignora ou contesta a reverência com
que se deve festejar este dia, consagrado pelo Espírito Santo com o milagre
excelente de seu dom. Sendo, na verdade, o décimo dia depois daquele em que o
Senhor subiu ao céu, para se assentar à direita de Deus, refulge como o dia
qüinquagésimo após a sua Ressurreição, e traz em si grandes mistérios,
referentes a antigos e novos sacramentos, na mais clara manifestação de que a
Graça foi prenunciada pela Lei e a Lei cumprida pela Graça. Sim, do mesmo modo
como outrora, no monte Sinai, a Lei fora dada ao povo hebreu, libertado dos
egípcios, no dia qüinquagésimo após a imolação do cordeiro, assim também, após
a Paixão de Cristo, imolação do verdadeiro Cordeiro de Deus, é no qüinquagésimo
dia desde sua Ressurreição que se infunde o Espírito Santo nos apóstolos e na
multidão dos fiéis. O cristão diligente facilmente vê como os inícios do Antigo
Testamento serviram aos primórdios do Evangelho, e como a segunda Aliança foi
criada pelo mesmo Espírito que instituiu a primeira.
Com efeito, diz a narrativa dos
apóstolos:
“Como se
completassem os dias de Pentecostes e estivessem todos os discípulos juntos no
mesmo lugar, repentinamente se fez ouvir do céu um ruído como o de vento que
soprava impetuosamente, e encheu toda a casa onde estavam. Apareceram-lhes
então como línguas de fogo, que se puseram sobre cada um deles; e todos ficaram
cheios do Espírito Santo, começando a falar em outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia falarem” [1].
É veloz a palavra da Sabedoria,
e onde Deus é o Mestre quão rapidamente se aprende a doutrina! Não houve
necessidade de interpretação para o entendimento, não houve aprendizado, não
houve prazo para estudo, mas, assim que o Espírito da verdade soprou como quis,
as línguas particulares dos diversos povos se tornaram comuns na boca da
Igreja.
A partir
desse dia ressoou a trombeta da pregação evangélica. A partir desse dia as
chuvas de graças, os rios das bênçãos irrigaram todos os desertos e a terra
inteira, pois a fim de renovar sua face “o Espírito de Deus pairava sobre as
águas” [2]. E, para a
expulsão das trevas de antes, coruscavam os relâmpagos da nova Luz no esplendor
das línguas flamejantes. Assim se manifestava a luminosa e ígnea palavra do
Senhor, dotada da eficácia de iluminar e da força de abrasar, necessárias ao
entendimento e à destruição do pecado.
Porém, caríssimos, embora tenha
sido admirável a própria aparência desses acontecimentos e não haja dúvida de
que a majestade do Espírito Santo tenha estado presente à harmonia exultante
das vozes humanas, não se pense que apareceu a sua divina essência naquilo que
se mostrou aos olhes corporais. A natureza invisível e comum ao Pai e ao Filho
manifestou a qualidade de seu dom e de sua obra por meio do sinal de
santificação que bem lhe aprouve, mas conteve em sua divindade a propriedade de
sua essência.
Assim como a visão humana não
pode perceber o Pai e o Filho também não percebe o Espírito Santo. Na Trindade,
com efeito, nada é dissemelhante, nada é desigual, e todas as coisas que se
possam pensar a respeito dessa substância não se distinguem pela excelência,
pela glória ou pela eternidade. É verdade que, conforme as propriedades das
Pessoas, um é o Pai, outro o Filho, outro o Espírito Santo, mas não há
divindade diferente, natureza distinta. Assim como o Filho precede do Pai,
igualmente o Espírito Santo é Espírito do Pai e do Filho. Não como as
criaturas, que são também do Pai e do Filho, mas como alguém que, como ambos,
vive, é poderoso e existe eternamente, desde que existem o Pai e o Filho. Por
essa razão o Senhor, quando prometeu a vinda do Espírito Santo aos discípulos,
antes do dia da Paixão, disse:
“Ainda
muitas coisas vos tenho a dizer: quando, porém, vier o Espírito da verdade, ele
vos conduzirá para toda a verdade. Pois não falará de si mesmo, mas falará o
que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que deverão suceder. Tudo o que o
Pai tem é meu; per isto disse que receberá do que é meu e vos anunciará” [3].
O Pai, portanto não tem algo
que não o tenham o Filho ou o Espírito Santo. Tudo o que tem o Pai, tem o Filho
e tem o Espírito Santo. Nunca faltou na Trindade essa perfeita comunhão; nela
são uma mesma coisa “tudo possuir” e “sempre existir”. Não imaginemos sucessão
de tempo na Trindade, não imaginemos gradações ou diferenças. Se, de um lado
não se pode explicar o que Deus é, de outro não se ouse afirmar o que Deus não
é. Seria melhor deixar de discorrer sobre as propriedades da natureza inefável
de Deus, do que afirmar o que não lhe convém. O que concebem, pois, os corações
piedosos a respeito da glória eterna e imutável do Pai, entendam-no ao mesmo
tempo do Filho e do Espírito Santo, de um modo inseparável e sem diferença.
Nossa confissão é ser a Trindade um só Deus, já que nas três Pessoas não existe
diversidade de substancia, poder, vontade ou operação.
Assim, se reprovamos os
arianos, que pretendem existir diferença entre o Pai e o Filho, reprovamos
igualmente os macedonianos, os quais, embora atribuindo igualdade entre o Pai e
o Filho, pensam que o Espírito Santo seja de natureza inferior. Eles não vêem
estarem incidindo naquela blasfêmia indigna de ser perdoada tanto no século
presente como no futuro, consoante a palavra do Senhor:
“A todo
o que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas ao que
disser contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste século nem no
vindouro” [4].
Quem permanece, portanto, nessa
impiedade fica sem perdão, pois expulsou de si aquele por meio do qual seria
capaz de confessar a verdadeira fé. Jamais se beneficiará do perdão quem não
tiver advogado para protegê-lo.
Ora, é
do Espírito Santo que procede em nós a invocação do Pai, dele são as lágrimas
dos penitentes, dele os gemidos dos que suplicam, “…
e ninguém pode dizer Senhor Jesus senão no Espírito Santo” [5].
O Apóstolo prega de maneira
evidente a onipotência do Espírito, igual à do Pai e do Filho, bem como sua
divindade, ao dizer:
“há
diversidade de graças, mas um mesmo é o Espírito; e há diversidade de
ministérios, mas um mesmo é o Senhor; e há diversidade de operações, mas um
mesmo é o Deus que opera tudo em todos” [6].
Por estes e outros documentos,
através dos quais, de inumeráveis modos brilha a autoridade das palavras
divinas, sejamos incitados, caríssimos, unanimemente, à veneração de
Pentecostes, exultando em honra do Santo Espírito, por quem toda a Igreja é
santificada e toda alma racional é penetrada. Ele é o inspirador da fé, o
Mestre da ciência, a fonte do amor, o selo da castidade, o artífice de toda
virtude.
Regozijem-se as mentes dos
fiéis com o fato de, em todo o mundo, ser louvado pelas diferentes línguas o
Deus uno, Pai, e Filho e Espírito Santo; com o fato de prosseguir em seu
trabalho e dom aquela santificação que apareceu na chama do fogo. O mesmo
Espírito da verdade faz refulgir com sua luz a morada de sua glória, nada
querendo de tenebroso ou morno em seu templo.
Foi
também por auxílio e instrução desse Espírito que recebemos a purificação do
jejum e da esmola. Com efeito, segue-se ao venerável dia de hoje um costume de
salutar observância, que os santos julgam de grande utilidade e nós vos
exortamos, com pastoral solicitude, a que o celebreis com o maior zelo
possível. Assim, se a negligência vos fez contrair em dias passados algo de
pecaminoso, seja isto penitenciado pela censura do jejum e pelo devotamento da
misericórdia. Jejuemos na quarta e na sexta-feira, para sábado celebrarmos
juntos as vigílias, com a habitual devoção. Por Cristo, Nosso Senhor que vive e
reina com o Pai e o Espírito santo, pelos séculos dos séculos. Amém
[1] At
2,1-4.
[2] Gn 1,2.
[3] Jo 16,12-13.15.
[4] Mt 12,32.
[5] lCor 12,3.
[6] lCor 12,4-6.
[2] Gn 1,2.
[3] Jo 16,12-13.15.
[4] Mt 12,32.
[5] lCor 12,3.
[6] lCor 12,4-6.
Fonte: http://mercaba.wordpress.com
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