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terça-feira, 13 de março de 2018

Informativo ami 03/2014



 
O VÉU DE MANOPPELLO E O SANTO SUDÁRIO


NOTÍCIAS

DIA DA MISERICÓRDIA: instituído pelo papa Francisco para ser celebrado mundialmente também a nível diocesano todos os anos na quaresma através de 24 horas seguidas de adoração e plantão de atendimento a confissões. Neste ano deverá ser realizado entre os dias 13 e 14 de março.
INTENÇÕES DO PAPA para o mês de março: Intenção Universal: “Cientistas ao serviço do bem. Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana”.
Intenção pela Evangelização: “Contributo da mulher na Igreja. Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja”. (news.va)
ECUMENISMO DE SANGUE: expressão usada pelo santo padre aludindo ao testemunho de tantos cristãos de diversas denominações religiosas unidos pelo martírio. Neste mês de fevereiro 21 cristãos coptas foram martirizados invocando o nome de Jesus. Também centenas de cristãos (entre eles católicos) foram feitos reféns pelo autoproclamado estado islâmico.
A POSSE DE DOM ANTONIO JOSÉ PERUZZO será celebrada na catedral basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em Curitiba, 19:00 h.
MENSAGEM DO PAPA pela CF 2015: Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, inspirando-se nas palavras d’Ele «O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45), propõe como tema de sua habitual Campanha «Fraternidade: Igreja e Sociedade».
De fato a Igreja, enquanto «comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade» (Const. Dogmática Lumen gentium, 3), não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor, pois, «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo» (...) A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim. FRANCISCUS PP. (Para ver mensagem na íntegra: www.vatican.va)
CERCO DE JERICÓ: o Santíssimo Sacramento exposto será adorado continuamente na CHAMI do dia 2 de março até o dia 8 de março.
COMUNIDADE AMI: No dia primeiro de março foram eleitos os novos líderes da comunidade. Entre eles destacamos: Claudecir Flores como coordenador geral e Paulo Cerqueira Jr. como presidente. Agradecemos à Ilsa de Souza e a seu esposo Antônio pelo enorme zelo dedicado à comunidade durante tantos anos como coordenadora.  


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA A QUARESMA DE 2015
 Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n'Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentamos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revestí-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n'Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?
Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direções.
Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o fato de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham conosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inativa no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.
Esta missão é o paciente testemunho d'Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.
Para superar a indiferença e as nossas pretensões de onipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014.
 Francisco


 O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO

«Na tarde da Páscoa, o Senhor Jesus apareceu aos seus Apóstolos e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos"» (Jo 20, 22-23).
0 perdão dos pecados cometidos depois do Batismo é concedido por meio dum sacramento próprio, chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação.
 Quem peca, ofende a honra de Deus e o seu amor, a sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus, e o bem-estar espiritual da Igreja, da qual cada fiel deve ser pedra viva.
 Aos olhos da fé, não existe mal mais grave do que o pecado; nada tem piores consequências para os próprios pecadores, para a Igreja e para todo o mundo.
Voltar à comunhão com Deus, depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento nascido da graça do mesmo Deus misericordioso e cheio de interesse pela salvação dos homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto para si mesmo como para os outros.
O movimento de regresso a Deus, pela conversão e arrependimento, implica dor e aversão em relação aos pecados cometidos, e o propósito firme de não tornar a pecar no futuro. Portanto, a conversão refere-se ao passado e ao futuro: alimenta-se da esperança na misericórdia divina.
O sacramento da Penitência é constituído pelo conjunto de três atos realizados pelo penitente e pela absolvição do sacerdote. Os atos do penitente são: o arrependimento, a confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a reparação e as obras de reparação.
O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que brotam da fé. Se for motivado pelo amor de caridade para com Deus, diz-se «perfeito»; se fundado em outros motivos, diz-se «imperfeito».
Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a Igreja, deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não tiver confessado e de que se lembre depois de ter examinado cuidadosamente a sua consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser em si necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja.
O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos atos de «satisfação» ou «penitência», com o fim de reparar o mal causado pelo pecado e restabelecer os hábitos próprios dum discípulo de Cristo.
Só os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver; podem perdoar os pecados em nome de Cristo.
 Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:
 a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
–  a reconciliação com a Igreja;
–  a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
–  a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
–  a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
  o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.
 A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua a ser o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja.
 Por meio das indulgências, os fiéis podem obter para si próprios, e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, consequência do pecado.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica (n.1485-1498).


A DOLOROSA PAIXÃO DE JESUS
Ó JESUS, médico celeste, que fostes elevado na Cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das Vossas, lembrai-Vos do abatimento em que Vos encontrastes e das contusões que Vos infligiram em Vossos Sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada a Vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do Vosso Corpo esteve isenta de tormentos e, entretanto, esquecido dos Vossos sofrimentos, não Vos cansastes de suplicar a Vosso PAI, pelos inimigos que Vos cercavam, dizendo-LHE: "PAI, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem". Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança da Vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
Ó JESUS, espelho do esplendor eterno. Lembrai-Vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando a luz da Vossa Divindade a predestinação daqueles que deveriam ser salvos pelos méritos da Vossa santa paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos, que deveriam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes, amargamente, a sorte destes infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por este abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão dizendo-lhe: "Hoje mesmo estarás Comigo no Paraíso", eu Vos suplico ó Doce Jesus, que na hora da minha morte useis de misericórdia para comigo. Assim seja!
Ó JESUS, Rei amável e de todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado e levantado na Cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de Vossa mãe bem amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de Vós na agonia, lembrai-Vos que os entregastes um ao outro dizendo: "Mulher eis aí o teu filho"! e a João: "Eis aí a tua Mãe!" Eu vos suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de Vossa Santa Mãe, que tenhais compaixão de mim, em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que Vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora da minha morte. Assim seja!
Ó JESUS, fortíssimo Leão, Rei imortal e invencível, lembrai-Vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do Coração como do Corpo e inclinastes a cabeça dizendo: "Tudo está consumado!" Por esta angústia e por esta dor, eu Vos suplico, Senhor JESUS, que tenhais piedade de mim, quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e o meu espírito cheio de aflição. Assim seja!
Trechos do livro “As 15 Orações De Santa Brígida” (REVELADAS POR JESUS À SANTA BRÍGIDA NA IGREJA DE SÃO PAULO EM ROMA) Fonte:www.blog.cancaonova.com
“Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor? Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida, não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos, como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades, o castigo que nos salva pesou sobre ele, fomos curados graças às suas chagas.” (Is 53,1-5)

Medjugorje, 25 de fevereiro de 2015
"Queridos filhos!
Neste tempo de graça eu convido a todos vocês: rezem mais e falem menos. Na oração busquem a vontade de Deus e a vivam de acordo com os mandamentos para os quais Deus os chama. Eu estou com vocês e estou rezando com vocês.
Obrigada por terem respondido ao meu chamado."

 Medjugorje, 2-2-15 "Queridos filhos!
Eu estou aqui, Eu estou entre vocês. Eu estou olhando para vocês, estou sorrindo para vocês e vos amo do modo que somente uma mãe pode amar. Através do Espírito Santo, que vem através da minha pureza, Eu vejo os seus corações e os ofereço ao meu Filho. Já por um longo tempo que tenho vindo pedir-vos para serem meus apóstolos, para rezarem por aqueles que ainda não conhecem o amor de Deus. Eu estou pedindo orações rezadas com amor, a oração que realiza obras e sacrifícios. Não percam tempo pensando sobre se vocês são dignos de serem meus apóstolos. O Pai Celestial vai julgar a todos; e vocês, amem-No e O escutem. Eu sei que tudo isto os confunde, até mesmo a minha longa permanência entre vocês, mas aceitem isto com alegria e rezem para que vocês possam compreender que vocês são dignos de trabalhar para o Céu. Meu amor está sobre vocês. Rezem para que o meu amor possa vencer em todos os corações, porque esse é o amor que perdoa, doa e nunca pára.
Obrigada."

BEATA IRMÃ DULCE

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes era o nome completo de Irmã Dulce. Ela nasceu em Salvador (BA), aos 26 de maio de 1914. Por volta dos 13 anos, Maria Rita já visitava áreas carentes, acompanhada por tia Madalena, irmã de sua mãe Dulce, que havia falecido quando ela tinha apenas seis anos. Iam aos casebres da Baixa dos Sapateiros, conhecendo de perto a pobreza, o drama dos pais de família sem emprego e as crianças abandonadas. Aos 15 anos, confidenciou à tia que desejava entrar para a Ordem Terceira de São Francisco, sua espiritualidade era voltada aos pobres. Os mais humildes a procuravam cada vez mais e em maior número, em sua casa. No dia 8 de fevereiro de 1933, trocou a Ordem Terceira de São Francisco pelo postulantado do Convento do Carmo (São Cristóvão, SE). Em 15 de agosto de 1934, fez seus votos perpétuos e trocou seu nome para Dulce, em homenagem à sua dedicada, virtuosa e falecida mãe que lhe transmitiu tantos exemplos de virtude apostólica.

Irmã Dulce depositava grande confiança na Divina Providência. Colocava nas mãos do Pai do Céu todas as suas preocupações por intermédio de Santo Antônio de Lisboa, por quem tinha enorme devoção.

Pela oração, obtinha de Deus as graças necessárias para fazer o bem, sem reservas, aos irmãos sofredores. Impregnada de tal espírito de fé, buscou ajuda para montar um ambulatório: um barraco feito de latão sem nenhum conforto. Porém, pensava grande. Irmã Dulce não tinha vergonha de pedir apoio a todos: negociantes, dirigentes, políticos, empresários que pudessem ajudá-la. Admirada e seguida desde o Presidente da República até o mais humilde dos que precisavam de seu patrocínio.

Com o aumento das pessoas que a procuravam e não podendo mais atender a todos no pequeno ambulatório, Irmã Dulce retornou ao convento e, enquanto caminhava pelo pátio, passou por um terreno repleto de galinhas e teve uma idéia. Após conversar com a sua legítima Superiora, ocupou o espaço e começou a atender ali cerca de setenta pacientes.

Foi esse o começo humilde do hoje magnífico Hospital Santo Antônio, um hospital de grande porte, com mais de mil leitos, centro de um complexo médico, social e educacional para os pobres, apreciado e reconhecido até internacionalmente.

O trabalho de Irmã Dulce foi pouco a pouco reconhecido em todo o país. Morreu pouco antes de completar 78 anos, em 13 de março de 1992, após ter ficado dezesseis meses presa ao leito por doença pulmonar, assistida de perto pela solicitude pastoral de seu grande amigo, benfeitor o Eminentíssimo saudoso Cardeal LUCAS MOREIRA NEVES, OP.

Irmã Dulce viveu intensamente as bem-aventuranças. A ela bem se aplicam as promessas de Jesus dirigidas aos que têm coragem de segui-lo de verdade: “Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem vosso nome como infame por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu”(Lucas 6, 22-23).

Beata Dulce dos Pobres rogai por nós que recorremos a vós!

Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial da Diocese da Campanha (MG) Fonte:br.radiovaticana.va



O VÉU DE MANOPPELLO E O SANTO SUDÁRIO
Certamente todos já ouvimos falar sobre o Santo Sudário mas muitos ainda desconhecem o véu de Manoppello. Descreveremos sobre ambos e suas afinidades.
O SANTO SUDÁRIO:
O Santo Sudário, embora portador de numerosas evidências que demonstravam ser o pano de linho que envolveu a Cristo no sepulcro, fora desacreditado por muitos após o teste do carbono 14. Porém, o incêndio de 1532 na Capela de Chambéry onde se encontrava o pano que foi miraculosamente preservado falseou o resultado do exame do carbono 14, conforme provou o cientista russo Dmitri Kuznetesov (prêmio Lênin de Ciências).
O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo dr Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião, foram impressionantes:
– na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso;
– no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite.
– o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades.
– duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;
– o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
– os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;
– pela curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;
– os dois joelhos estavam chagados;
– havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do tórax;
– por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos…
Tudo isso Ele sofreu por amor a ti, para que possas tomar posse do paraíso celeste. Lembra-te dele e não desperdices seu Preciosíssimo Sangue Redentor!
Tanto o véu de Manoppello quanto o santo sudário possuem muitas características inexplicáveis pela ciência.
A imagem do santo sudário é microscopicamente superficial, formada pela oxidação das fibras de linho mais superficiais de que o lençol é composto; as pesquisas científicas realizadas nos últimos cem anos não conseguiram ainda determinar a causa dessa oxidação.
É ainda como um negativo fotográfico e possui informações tridimensionais.
O VÉU DE MANOPPELLO:  
Está conservada na região italiana dos Abruzos, desde o século XVII, a “Verônica” romana, vera icona de Cristo, “não feito por mãos humanas”. Uma imagem que mostra o rosto de uma pessoa real. O rosto não fica visível quando o véu é observado em transparência, mas apenas quando disposto sobre um fundo opaco; o que é singular é que a imagem aparece especularmente e com a mesma intensidade de cor tanto na frente quanto no verso. O véu aparentemente se comporta como uma película fotográfica positiva.
O professor Donato Vittori, da Universidade de Bari, executou um exame do Sacro Volto de Manopello em 1997 valendo-se de raios ultravioletas.

Ele concluiu que os fios do Véu não possuem nenhum tipo de cor.
CONCORDÂNCIAS ENTRE O VÉU DE MANOPPELLO E O SANTO SUDÁRIO
O sacerdote Enrico Sammarco e a religiosa trapista Sóror Blandina Paschalis Schlömer – uma especialista no Véu da Verônica – compararam as dimensões antropomórficas do Véu de Manoppello com as do Santo Sudário de Turim.

E constataram que são as mesmas.
Ainda mais, segundo esses estudiosos, as duas imagens podem ser sobrepostas. 
A – o rosto do Sudário de Turim; <BR>B – sobreposição do rosto do véu de Manoppello ao rosto do Sudário de Turim; <BR>C – o rosto do véu de Manoppello <BR>(por Blandina 
Paschalis Schlömer)
A – o rosto do Sudário de Turim; 
B – sobreposição do rosto do véu de Manoppello ao rosto do Sudário de Turim; (capa deste jornal) 
C – o rosto do véu de Manoppello 
(por Blandina Paschalis Schlömer)
A relação entre a imagem do Véu de Manoppello e o rosto impresso no Sudário de Turim é tão estreita a ponto de permitir uma compatibilidade total, com uma série de pontos de contato, quando é feita a sobreposição do Santo Rosto com a face impressa no Sudário. Para completar, há ainda plena compatibilidade desses dois objetos com as manchas de sangue que aparecem no Sudário de Oviedo. Ao mesmo tempo, existem duas diferenças fundamentais entre as duas imagens: em primeiro lugar, a imagem do Sudário de Turim apresenta os olhos fechados e um rosto de aparência mais rígida e ossuda, enquanto o Santo Rosto tem os olhos abertos e aparência mais relaxada; em segundo lugar, nem todas as feridas que aparecem no Sudário de Turim estão também  no Santo Rosto, e as que aparecem têm dimensões geométricas menores e são um tanto mais esmaecidas. 
Dir-se-ia à primeira vista que os dois Rostos se excluem mutuamente: enquanto o Santo Sudário apresenta uma imagem com traços esfumaçados, o “Santo Volto” apresenta uma nitidez quase fotográfica. Difusas no primeiro, as cores são fortes no segundo.

De um lado temos o rosto majestoso e solene de Nosso Senhor morto, e do outro um rosto humano cuja beleza aflora após uma paciente contemplação. 

Porém, superpondo-se o negativo do Santo Sudário à parte anterior do Véu de Manoppello definem-se dez pontos de congruência que permitem fazer a superposição, como explicou a especialista trapista na Conferência Internacional realizada no Centro de Pesquisas do ENEA em Frascati, de 4 a 6 de maio de 2010.
. 
O ENEA (Agência Nacional Italiana para a Energia e as Novas Tecnologias) reuniu 40 cientistas e professores de diversas especialidades e países – EUA, França, Áustria, Canadá, Dinamarca, Alemanha, México, Israel, Polônia, Espanha e Itália – para estudar os aspectos químicos, físicos, mecânicos e médicos das mais famosas imagens “aqueropitas” (quer dizer, não feitas por mãos humanas), a saber, o Santo Sudário de Turim, o manto ou “tilma” de Guadalupe e o Véu de Manoppello. 

Zbigniew Treppa e Karolyna Aszyk, analistas de imagem da Universidade de Danzig, Polônia, apresentaram seus estudos sobre as surpreendentes mudanças de expressão da imagem.
E apresentaram suas descobertas no livro Fotografia z Manoppello, publicado na Polônia. 

Jan S. Jaworski, professor de Química na Universidade de Varsóvia, documentou a tese de que o “Santo Volto” foi feita de 
bisso marítimo. 

O Pinna nobilis, molusco semelhante ao mexilhão e quase endêmico no Mediterrâneo, forma fios delicados como seda, mas fortíssimos para aderir às pedras. Esses fios podem ser secados e trabalhados. 

O pano resultante é de altíssima qualidade. Além de refinadíssimo e caríssimo, apresenta uma extraordinária transparência e um brilho nacarado ou furta-cor muito prezado na Antiguidade.

Mas possui uma peculiaridade muito importante para o caso do Véu: é impossível de ser pintado. 

Podemos concluir que o rosto de Cristo é apresentado morto no santo sudário e vivo no véu de Manoppello (certamente o véu de Verônica)

SANTOS ESTIGMATIZADOS

Como a Igreja explica os estigmas?


Os estigmas são chagas que surgem nos corpos de algumas pessoas, as quais tem uma certa relação com a crucifixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eles podem ser visíveis ou invisíveis, permanentes ou transitórias, aparecer simultânea ou sucessivamente. Ao longo da história da Igreja cerca de 300 pessoas receberam os estigmas*, dessas, cerca de 60 foram canonizadas.
O mais famoso da história recente certamente é São Pio de Pietralcina, cujos estigmas foram analisados por médicos e estudiosos, mas permanecem ainda sem explicação científica.
Os estigmas podem ter três causas: 1. origem natural (caráter histérico); 2. origem demoníaca; 3. origem sobrenatural.
Na história dos santos existem aqueles chamados "almas vítimas", pessoas que se oferecem a Cristo com uma amor tão ardente que desejam se configurar ao Cristo Crucificado. Nem todos recebem os estigmas, como é o caso de Santa Terezinha do Menino Jesus, mas outros sim. Olhando para o caráter benéfico de santificação que os estigmas produziram na pessoa que os recebeu, bem como de evangelização ocorrido ao redor das sagradas chagas, não se pode deixar de reconhecer neles uma intervenção divina.
Atualmente, existe uma dificuldade geral em reconhecer que o sofrimento pode ser uma forma de participação na redenção. Bem entendido que Cristo é o Redentor, contudo, a própria Escritura nos diz que Ele completa em nossa carne, como diz São Paulo, aquilo que falta aos seus sofrimentos. Não que sejam incompletos, mas Ele quer a participação de pessoas generosas que se oferecem a Ele.
Um dos sinais de que os estigmas são de origem sobrenatural é que eles geralmente são precedidos por sofrimentos agudos, nos quais a pessoa se santifica, num processo de purificação. A maior parte dos santos estigmatizados os carregam quase como uma vergonha, pois gostariam de escondê-los. Santo Padre Pio de Pietralcina, por exemplo, carregou os estigmas invisíveis durante anos e não contou para ninguém. Quando eles se tornaram visíveis foram causa de um sofrimento enorme, pois sentia-se humilhado e chegou a pedir a Deus que os escondesse.
Um outro sinal extraordinário observado em Padre Pio é que aquelas feridas não saravam, nenhum médico foi capaz de curá-las, nenhum remédio ou bandagem foi capaz de reter o sangramento. Os estigmas sumiram antes da morte de Padre Pio sem deixar qualquer marca, cicatriz ou sequela. O próprio Santo explica que Jesus lhe comunicou que os estigmas permaneceriam com ele durante 50 anos, não mais.
Como se vê, existem vários tipos de origem para os estigmas e é a Santa Igreja quem deverá discernir a origem e a natureza deles.
Fonte: www.padrepauloricardo.org
* Citamos: São Francisco de Assis, Beata Anna Emmerich, Teresa Neumann, santa Gemma Galgani, Marta Robin, beata Esperança, beata Alexandrina Balasar, santa Rita de Cássia, muitos dos quais, por vários anos alimentaram-se somente da Eucaristia. (N. R.) 


A DIVINA MISERICÓRDIA
Jesus à santa Faustina:
 “Abri o Meu Coração como fonte viva de misericórdia; que dela tirem vida todas as almas, que se aproximem desse mar de misericórdia com grande confiança. Os pecadores alcançarão justificação, e os justos serão confirmados no bem”
(Diário, 1520).
“A conversão e a perseverança são uma graça da Minha misericórdia” (Diário, 1577).
“As graças da Minha misericórdia colhem-se com o único vaso, que é a confiança.
Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá” (Diário, 1578).
 “Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la estreitando-a ao Meu misericordioso Coração (...) Antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia” (Diário, 1588).
Fonte: Diário (santa Faustina Kowalski), www.jesus-misericordioso.com



Anunciação do Senhor

 “Maria na Encarnação do Verbo,
não podia humilhar-se mais do que se humilhou;
Deus, pelo contrário,
não podia exaltá-la mais do que exaltou.”
                                                Santo Afonso de Ligório
Essa frase de S. Afonso nos traz uma reflexão profunda sobre o mistério da encarnação do Verbo de Deus, que veio para reconciliar a humanidade com o Pai.
Deus precisava de um ventre onde fosse gerado, um ventre santo e humilde.
Foi então que Deus escolhe Maria, de tantas mulheres foi Ela, a virgem do Senhor, a perfeita, a mais humilde.“Que sejam sessenta as rainhas, e oitenta as concubinas, e as virgens, sem conta: uma só é minha pomba sem defeito, uma só a preferida pela mãe que a gerou. Vendo-a, felicitam-na as jovens, louvam-na rainhas e concubinas.”(Ct, 6, 8-9)
Para que a encarnação se cumprisse Deus necessita do consentimento de Maria. Foi então que o Anjo Gabriel foi enviado: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.”(Lc 1, 28) e acrescenta, em revelação, S. Isabel da Turínga; “Deus vos saúda, ó Virgem cheia de graça, pois fostes sempre rica da graça, acima de todos os santos. O senhor é convosco, porque sois tão humilde. Bendita sois entre as mulheres, porquanto as outras incorrem na maldição da culpa; mas vós, porque havíeis de ser Mãe do Bendito, sois e sereis sempre bendita e isenta de toda a mácula.”
Mesmo com tantos louvores recebidos do Anjo, Maria foi incapaz de responder uma só palavra, mas perturbou-se e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.(Lc 1, 29) Maria não teve medo pela aparição, mas em sua humildade Ela não podia compreender o que acabará de escutar da boca do Anjo.
S. Bernadino nos fala que, se o Anjo se colocasse a anunciar que Ela era a maior pecadora do mundo, não teria a virgem se assustado. E isso porque, sendo tão cheia de humildade, aborrecia todo elogio e desejava que só o Criador, fonte e origem de todo bem, fosse louvado e bendito. Revela Maria a S. Brígida.

Ao ver Maria tão assustada, o Anjo novamente fala, confortando-a; Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Lc 1, 30-33)
Quando os planos de salvação foram revelados, Maria não pode entender “como se fará isso, pois não conheço homem?”(Lc 1, 34). Tudo que havia em Maria era a vontade de fazer a vontade do Senhor, assim como nos mostra Beata Anna Catharina Emmerich, que recebeu revelações sobre a vida de Jesus; “Antes da anunciação eu a vi orando fervorosamente, assim por um longo período, com seu rosto voltado para o céu. Ela estava implorando a Deus pela redenção, pelo Rei prometido. Suplicava a Ele que sua oração pudesse de alguma forma contribuir para que Ele fosse enviado…”
Assim Deus concede a Maria a graça de ser sua Mãe, mas em toda sua humildade Ela não esperava ser a pomba sem defeito (Ct 6,9). Mas desejava que a vontade de Deus se cumprisse. Sendo assim, segue o Anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.” (Lc 1, 35)
Sem conter em seu coração, Maria, profere as palavras que a fizeram co-redentora da humanidade,Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38). Palavras tão poderosas capazes de abalar terra, céu e inferno. Assim com o fiat Deus criou a luz, o céu a terra, e com o fiat de Maria um Deus se tornou homem como nós. (S. Tomás de Vilanova).
Em sua simplicidade, sem impor limites para a ação de Deus, apenas se humilhando como escrava e não desejando se engrandecer, Ela consegue fazer descer do céu um mar imenso de graças e de bens, atraindo do seio do Eterno Pai o Unigênito Filho. Assim o Filho de Deus passou a ser também o Filho de Maria.
Para melhor ilustrar tamanha humildade tomo novamente as revelações de S. Brigida;
Se o senhor elege por Mãe a mim, que nada tenho que me pertença, é porque tudo quanto possuo dEle o recebi. Quem jamais pode pensar que Ele me eleja por merecimento meu? Eis aqui a escravo do Senhor! Que merecimento pode ter uma escrava, para ser feita Mãe do seu Senhor? Seja, pois, louvada somente a bondade do Senhor, e não se louve a escrava. Pois que é tudo sua bondade, pôr os olhos numa criatura tão baixa como eu, e exaltá-la tanto.”

Por tanta humildade, nos assegura S. Bernado, que essa inocente Virgem tornou-se cara a Deus por sua pureza, mas por sua humildade fez-se digna, tanto quanto possivél a uma criatura ser Mãe do seu Senhor.
Muitos se questionam, se Maria foi tão importante porque os evangelistas não descreveram os louvores à Maria, ou até mesmo as graças por Ela alcançada? Nos diz S. Tomás de Vilanova, “eles registraram os louvores de João Batista, de Madalena, mas foram tão sem detalhes ao descreverem as prerrogativas de Maria. Contentam-se em dizer que “dela nasceu Jesus”Bastemos issoCom tais palavras dizem tudo, resumem-lhe todas as excelências, sendo por isso desnecessário que as fossem descrevendo uma a uma”.
O ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.” (Lc 1, 35). Ao dizer que de Maria nasceu Jesus não precisamos dizer mais nada! Nessas poucas palavras já excede toda grandeza e dignidade que se pode exprimir ou imaginar depois de Deus.
Dai-lhe o nome que quiserdes, de Rainha do céu, de Senhora dos anjos, ou qualquer outro titulo de honra, jamais chegarás a honrá-la tanto, como chamando-lhe Mãe de Deus.”
Pedro Celense
Fonte: comunidademarianaresgate.com/

VIA-SACRA DE DOIS INOCENTES


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Jesus, eis-nos os dois condenados à mesma pena: à pena de morte!
Jesus, a tua condenação, embora injusta, quase, quase se compreende. É que Tu, ó Cristo, Tu tens a coragem de repreender, cara a cara os grandes do Teu tempo, os detentores do poder, quer religioso, quer civil.
Tu os apelidas de raça de víboras, cegos e guias de cegos, assassinos dos profetas, insensatos, hipócritas, sepulcros caiados (...)
E, como os corruptos não querem corrigir-se e como Tu não te calas, só vêem uma maneira de Te silenciar: tirar-Te a vida. E sob a acusação de seres um reacionário conseguem justificar seus crimes perante multidões.
(...)
Mas eu, Jesus, a quem critiquei eu?
Olha, Jesus, cerca de trinta dias após ter sido gerado, minha mãe deu pela minha presença. Julguei que isso seria para ela uma ocasião de enorme alegria. Julguei que nessa altura ela me faria as primeiras carícias, que afagaria alegremente o seu ventre na impossibilidade de me tocar diretamente e que seu coração exultaria na perspectiva de ser mãe.
Mas deu-se o contrario, Jesus, deu-se o contrario. Ali mesmo me rejeitou e proclamou sentença de morte contra mim.
(...)
Jesus, a Tua Mãe é uma mulher forte. Mulher valente!
Apanha-Te já na subida do monte Calvário, e ninguém a pode conter: abre caminho por entre a soldadesca que Te insulta e que a insulta (...)
Esmagada pela dor, coração a estourar de dor ...
Quer dar a vida para poupar a Tua, mas não aceitam a troca.
(...)
Mas eu, Jesus, eu?!!!
Tenho uma mãe que se faz de soldado, de multidão, de algoz; que prepara a minha crucifixão.
(...)
Jesus, já que eu não tenho mãe, deixa que a Tua Mãe seja também a minha Mãe. Desde já, muito, muito obrigado!

Trechos do livro “Via-Sacra de Dois Inocentes” de Dom Abílio Ribas (Ed. Raboni)

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