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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O GRANDE MAL DA CONTRACEPÇÃO III

A CONTRACEPÇÃO
E quando, por exemplo, eles se unem (mesmo que tenham assumido o compromisso matrimonial) mas fecham o ato sexual ao dom da vida, usando anticoncepcionais ou outros meios contraceptivos (esterilizações, etc.), já não estão mais sendo servos fiéis e nem colaboradores de Deus na transmissão da vida, mas passam a ser "árbitros dos planos divinos", julgando-se (mesmo que não percebam isso) os únicos responsáveis pela vida e com o direito de evitar filhos "a todo custo", até mesmo destituindo o ato sexual de sua finalidade procriativa, esquecendo-se assim de que Deus é quem é o Senhor da vida!
Se de fato cremos que a vida é sempre dada por Deus, devemos reconhecer que, pelo fato de os meios contraceptivos fecharem o ato sexual à transmissão da vida, podem deste modo, estar impedindo a concepção ou o nascimento de um filho(a) que Deus quisesse dar ao casal! Somos chamados a aceitar, não a recusar ou evitar os filhos que Deus quiser nos confiar!
Deus ordenou por mais de uma vez: "sede fecundos", mas desta forma estão sendo infecundos! Estão "enterrando" o grande "talento" da fertilidade!
Quando o ato sexual é dissociado de suas finalidades unitiva e procriativa, ele tende a se tornar um ato egoísta e hedonista.
"A Igreja ensinou sempre a malícia intrínseca da contracepção, isto é, de todo o ato conjugal tornado, intencionalmente, infecundo. Deve reter-se este ensinamento como uma doutrina definitiva e irreformatável. A contracepção opõem-se gravemente à castidade matrimonial, é contrária ao bem da transmissão da vida (aspecto procriador do matrimônio) e à doação recíproca dos cônjuges (aspecto unitivo do matrimônio), lesa o verdadeiro amor e nega a função soberana de Deus na transmissão da vida humana"2
A contracepção é portanto, um mal grave e, se a pessoa que a pratica tiver plena consciência da gravidade do ato e mesmo assim, deliberadamente o pratica, incorre então em um pecado mortal que acarretará a morte eterna no inferno se não houver arrependimento3. "No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus"4, pois somente Ele conhece o coração e a consciência de cada pessoa. Não devemos portanto, julgar ninguém pelo fato de praticar a contracepção e nem por qualquer outra atitude, pois o próprio Jesus disse: "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados"(Lc6,37). Não devemos nunca julgar uma pessoa, mas devemos sim, mostrar a gravidade dos atos que ela cometeu, pois Jesus disse também: "se o teu irmão pecar, mostra-lhe o pecado entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano"(Mt18,15-17). Quando a igreja denuncia a gravidade da contracepção, não quer julgar nem condenar ninguém, mas somente revelar o mal praticado a fim de que não seja mais cometido.
Existe ainda uma realidade ainda mais terrível, que poucas pessoas tem conhecimento: quase todos os anticoncepcionais não são somente anticoncepcionais, mas são também abortivos! Isto significa que freqüentemente eles não impedem a concepção, ou seja, o início da vida, porém geralmente causam a morte do ser humano concebido durante seus primeiros dias de sua vida. Como durante os primeiros dias o ser humano é muito pequeno, a mulher nem percebe que concebeu e nem tampouco que abortou. Muitas pessoas, mesmo sem ter conhecimento disso, estão causando a morte de seus próprios filhos devido ao uso de contraceptivos abortivos! Todos os dispositivos intra-uterinos (dius) e "contraceptivos de emergência" são essencialmente abortivos; todos os hormonais - contraceptivos orais (todas as pílulas - também as "comuns"), depo-provera (vacinas), norplantes (implantes), etc - não são somente anticoncepcionais, são também abortivos5. Estas horríveis realidades são desconhecidas porque são abafadas, são escondidas e até mesmo, cinicamente negadas, pois se viessem a ser amplamente conhecidas, isto prejudicaria os que se beneficiam dos lucros gigantescos da indústria anticoncepcional e do controle da natalidade em âmbito mundial.
"Está presente, no uso dos meios que têm um efeito abortivo, uma malícia moral muito grave e específica, que impede a implantação do embrião recém fecundado ou também causando a sua expulsão numa fase precoce da gravidez."6

2 Conselho Pontifício para a Família.: Vademecum para os confessores sobre alguns temas da moral relacionados com a vida conjugal, ns. 4-5
3 cf. Catecisma da Igreja Católica, ns. 1859 - 1861
4 Catecisma da Igreja Católica, n. 1861
5 cf. Clowes, Brian; "Facts of Life" - Human Life International
6 Conselho Pontifício para a Família.: Vademecum para os confessores sobre alguns temas da moral relacionados com a vida conjugal, ns. 5-6
Foto de bebê com cerca de 8 semanas de gestação (quase 2 meses)
           
O DOM DA VIDA
A vida humana começa no momento da concepção, momento sagrado em que Deus dá a vida a um novo ser humano.
Com apenas 18 dia após a concepção o pequeno ser humano já possui um coração bombeando sangue a todo seu frágil corpinho e um cérebro que começa a se especializar cada vez mais. com apenas 8 semanas (quase 2 meses), o bebê já possui todos os sistemas corporais funcionando, até mesmo impressões digitais. MÃE, SEU BEBEZINHO possui um coração, possui um cérebro, possui uma alma, tem sentimentos, emoções como qualquer outro bebê já nascido e é SEU FILHO(A), inocente e indefeso. MÃE, AME SEU FILHO(A) E PROTEJA-O(A). 

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